VIDA URBANA
Bebida embalada só em lata ou plástico
Bebidas em vasilhame de vidro estão proibidas no Parque do Povo; Polícia realiza fiscalização ostensiva e produtos serão apreendidos.
Publicado em 13/06/2012 às 6:00
A Polícia Militar iniciou um trabalho de fiscalização no Parque do Povo, juntamente com o Ministério Público e a prefeitura. Desde o último sábado, qualquer visitante que circule com bebidas em vasilhames de vidro terá seu produto apreendido e poderá até ser convidado a sair da festa. Segundo o comando da PM, a prevenção é a melhor forma de combater a violência, e para isso também foi disponibilizado um contingente de 550 homens que circulam no Parque do Povo e suas adjacências.
Conforme o comandante do 2° Batalhão da Polícia Militar, em Campina Grande, coronel Souza Neto, a medida foi tomada depois de uma confusão gerada no último dia 6, no Parque do Povo.
Segundo ele, três pessoas acabaram se ferindo com cacos de vidro de garrafas quebradas propositalmente durante uma briga.
“Ainda bem que não foi nada mais sério, e para evitar uma tragédia, estamos tomando medidas mais enérgicas. Quem for flagrado circulando com bebida em garrafas de vidro terá o produto apreendido e, caso insista nisso, poderá ser convidado a sair da festa”, explicou.
Ele também informou que, nesses casos, os visitantes poderão substituir o recipiente por outro de plástico, para não desperdiçar a bebida. A solicitação da PM foi acatada pela Promotoria do Consumidor, que já determinou que a Prefeitura Municipal realize um trabalho de orientação, junto aos comerciantes. De acordo com o chefe da secretaria da Promotoria, Luciano Sodré, a questão é mais pedagógica do que repressiva.
“O intuito é oferecer mais segurança aos participantes da festa.
Essa medida vale para qualquer tipo de bebida vendida em recipiente de vidro, seja ela alcoólica ou não”, contou.
O coordenador de Desenvolvimento local, Bernardo Pimentel, afirmou que a determinação do MP será cumprida e que todos os comerciantes serão orientados a vender seus produtos em garrafas de plástico. “Eles podem até vender as bebidas em recipientes de vidro, desde que os clientes permaneçam com o produto dentro do estabelecimento. A intenção é evitar que o vidro se transforme em uma espécie de arma”, contou. Este ano, 270 comerciantes trabalham em barracas e mais 220 são ambulantes, no Parque do Povo.
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