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VIDA URBANA

Hospital de Sapé tem os serviços suspensos

Internações e cirurgias no Hospital Municipal Sá Andrade foram suspensas pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária.

Publicado em 22/06/2012 às 6:00


O Hospital Municipal Sá de Andrade de Sapé, por determinação da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), suspendeu a realização de cirurgias e internações por falta de condições adequadas para atender os pacientes da cidade. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Sapé, são realizadas no hospital cerca de 100 cirurgias por mês.

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária suspendeu as internações e os serviços de cirurgia no hospital na última terça-feira, apenas dois dias antes da abertura oficial do São João da cidade. O Hospital Sá de Andrade já havia sido visitado pelos fiscais da Agência Estadual de Vigilância Sanitária há dois meses, quando foram feitas as notificações de irregularidades em relação à esterilização de materiais e higiene, como explicou o diretor do Departamento de Fiscalização do Conselho Regional da Paraíba, Eurípedes Mendonça, que acompanhou a equipe da Agevisa.

“Estivemos lá em abril e dentre as situações mais graves estava a esterilização do local. No momento que se detecta que a esterilização não é segura, tudo na cirurgia tem que ser suspensa, para evitar infecções”, disse Mendonça.

A assessoria de imprensa da Agência Estadual de Vigilância Sanitária informou que os serviços foram suspensos justamente por causa dos riscos que as irregularidades ofereciam à população e o hospital está apenas autorizado a funcionar com o atendimento ambulatorial e que os serviços vão ficar suspensos até que sejam apresentadas as modificações exigidas e feita uma nova fiscalização para comprová-las.

A Secretaria Municipal de Saúde de Sapé teve o prazo de 60 dias para regularizar a situação. A pedido do Ministério Público, a Agevisa foi ao local para uma fiscalização na última terça-feira e constatou que nada havia sido feito, o que levou à decisão das suspensões.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público, as normas sanitárias não estavam sendo atendidas e persistia o problema em relação à esterilização. Além disso, a Promotoria vai entrar com uma ação contra o município.

Ainda segundo a assessoria, a promotora Juliana Couto Ramos vai entrar com uma ação civil pública contra o município de Sapé, por conta dessas irregularidades e também pela inércia. Porque as irregularidades foram identificadas na primeira inspeção, mas na segunda inspeção se constatou que nada mudou.

O procurador do município de Sapé, Leopoldo Wagner, admitiu que a Secretaria de Saúde não tomou as providências cabíveis no tempo estabelecido pelo Ministério Público, mas disse que a situação está sendo revertida. De acordo com o procurador, foi estabelecida uma comissão para cuidar da situação e garantir que as exigências da Agência Estadual de Vigilância Sanitária sejam cumpridas.

“Já estamos cuidando para que tudo seja regularizado. O atendimento ambulatorial do hospital está funcionamento normal e preparado para receber os pacientes. No que diz respeito às exigências da cirurgia, uma empresa de esterilização já está sendo providenciada”, disse Leopoldo Wagner.

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Jornal da Paraíba

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