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ECONOMIA

Rentabilidade vai exigir mudança nos investimentos

Mudanças nas regras de rendimento da poupança e a redução das taxas de juros exigem maiores cuidados

Publicado em 06/01/2013 às 8:00

As mudanças nas regras de rendimento da poupança e a redução das taxas de juros exigem maiores cuidados do pequeno e médio investidores paraibanos nos investimentos em 2013, como alertam especialistas do mercado financeiro. Para multiplicar a renda pessoal no atual cenário que a poupança rende menos e aplicações atreladas a juros já não remuneram mais; para buscar rentabilidade com menos risco e por conta própria é necessário cada vez mais conhecimento e orientação de especialistas.

Um dos diretores da Sir Investimentos, Igor Zaccara, alerta que cada caso deve ser analisado particularmente, só assim é possível encontrar o caminho ideal para o investidor. “A aplicação mais recomendada vai depender muito do perfil do interessado, incluindo fatores como idade, renda e situação financeira. Muitos têm nos procurado para comparar investimentos e entender melhor novos produtos, como fundos imobiliários, que foi o produto mais procurado em 2012. Para isso, é necessário ter sempre um assessor financeiro que possa orientar na hora de investir e adequar a sua expectativa de retorno ao produto ideal”.

Com as novas regras da poupança, todos os depósitos feitos desde o dia 4 de maio do ano passado e contas abertas a partir dessa data passaram a render apenas 70% da taxa Selic, sempre que esta ficar em 8,5% a.a. ou abaixo disso, além da TR (Taxa Referencial). Antigamente, o rendimento era de 0,5% ao mês ou 6,17% ao ano + TR. A taxa Selic está atualmente em 7,25% ao ano e a nova poupança rende ao mês apenas 0,41% contra 0,50% da antiga. Ou seja, a nova rende 18% a menos que os depósitos feitos anteriormente (antes de 4 de maio). A poupança vem rendendo menos que a inflação de mercado. “Existem vários produtos tão seguros quanto a poupança e bem mais rentáveis.

O investidor brasileiro tem de sair de uma postura acomodada para buscar produtos mais rentáveis e, dependendo do perfil, procurar outros produtos além da renda fixa que podem dar um retorno muito maior a longo prazo”, acrescentou Zaccara.

A assessora de investimentos da Futura Invest, Lívia Patriota, concorda e ainda acrescenta que a nova modalidade de poupança não vale mais a pena para os investidores, independentemente do caso. “A inflação está corroendo a rentabilidade da poupança, o que quer dizer que os R$ 100,00 que eu aplico em janeiro não compram as mesmas coisas em dezembro. Diante disso, acredito que é melhor diversificar as estratégias, buscar meios que rendam acima da inflação”.

Entre as alternativas, a especialista aponta os Fundos de Inflação e o Tesouro Direto, sendo este último considerado de risco zero, por consistir no empréstimo de dinheiro ao Governo Federal, que emite a moeda. “Nesses dois casos, o investidor garante uma rentabilidade de, pelo menos, a taxa da inflação. Além disso, acredito ser salutar deixar parte do portfólio em Bolsa de Valores. O investidor paraibano que queira rentabilizar um pouco mais vai ter que se acostumar a se arriscar”, comentou.

Por sua vez, o gerente geral do Banco do Brasil, Christiano Carvalho, garante que a poupança continua sendo uma boa opção para aqueles investidores com valores e prazos menores, de perfil conservador. Do contrário, as opções são as mais variadas. “Se o cliente tem valores e prazos maiores ele pode optar por Fundos de Investimentos (de renda fixa e variável), Fundo Imobiliários, CDB, LCA, BRASILPREV e ações”, enumerou.

A respeito dos custos com taxa de administração, Igor Zaccara lembra que essa não deve ser a única preocupação do investidor no momento de decidir a melhor aplicação a ser feita. O ideal é que o interessado procure saber quanto o produto vem rendendo e compare com investimentos da mesma categoria. “Um produto que tem um custo muito baixo em taxa de administração é o Fundo Imobiliário, que traz excelentes retornos para seus investidores, além do fato do rendimento dos aluguéis ser isento de IR”, exemplificou.

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Jornal da Paraíba

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