Equipe multidisciplinar pode chegar a diagnóstico correto

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A dislexia é genética e hereditária. A criança que possui parentes disléxicos tem mais chances de apresentar a doença. O diagnóstico é realizado por uma equipe multidisciplinar formada por psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogos, neurologista e oftalmologista. O motivo do batalhão de especialistas é para não errar no tratamento.

“A investigação precisa ser ampla e capaz de excluir outros distúrbios de aprendizagem, como deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, didática inadequada e problemas psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem”, completa a psicóloga Mônica Palitot.

O psicopedagogo é um dos profissionais capacitados para identificar a dislexia na escola. No entanto, há colégios (principalmente os da rede pública) que não possuem esse profissional. De acordo com a ABD, a contratação do especialista é opcional, já que o Brasil não tem lei que obrigue os colégios a funcionarem com a presença do psicopedagogo.

“É imprescindível a existência de um psicopedagogo na escola e que este profissional esteja familiarizado com a dislexia para poder orientar professores e encaminhar as crianças com dificuldades na aprendizagem à avaliação”, completa Áurea Maria.