Copa América começa nesta quinta-feira

Nunca a Copa América esteve tão badalada. É com esse sentimento que a competição começa hoje 911), no Chile, quando o anfitrião fará o jogo de abertura contra o Equador. Isso porque o torneio carrega um pouco do bom desempenho exibido pelas seleções sul-americanas na Copa de 2014.

Dessa vez a disputa pelo caneco não está monopolizada por poucas equipes, como Brasil, Argentina e Uruguai. Apontar um favorito, por exemplo, é um convite ao erro.
Isso porque o Brasil, que vem de excelentes resultados desde que Dunga assumiu o comando do time, não pode ser desprezado, ainda mais tendo a presença de Neymar.

A Argentina, muito menos, já que Lionel Messi, a grande estrela da companhia e companheiro de Neymar no Barcelona, agora tem a companhia de um Carlos Tevez que atravessa um grande momento.

O Uruguai não conta com seu grande destaque, Luis Suárez, ainda suspenso pela mordida na Copa do Mundo. Porém, aposta em Edinson Cavani, artilheiro que vive grande momento no PSG.

A Colômbia também chega muito forte e aposta na base que parou diante do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo. James Rodríguez agora tem a companhia de outro capaz de desequilibrar: o artilheiro Falcao García.

Anfitrião, o Chile aposta em muito mais do que a sua apaixonada torcida. O meia Jorge Valdivia é apenas mais um no elenco que conta com jogadores como o atacante Alexis Sánchez, do Arsenal.

Outras seleções não podem ser desprezadas. O Peru e o Paraguai parecem apostar em velhos conhecidos: Paolo Guerrero e Roque Santa Cruz, respectivamente.
As 12 seleções sendo divididas em três grupos de quatro. Os dois melhores colocados e os dois melhores terceiros colocados avançam para as quartas de final. No Grupo A, o anfitrião Chile desponta como candidato ao primeiro lugar, com Equador e México brigando pelo segundo posto e a Bolívia tendo o rótulo de azarão. O Grupo B pode ser considerado o da "morte", com Argentina, Uruguai e Paraguai. A Jamaica se torna o azarão. Já o Grupo C tem o Brasil como favorito, seguido de perto pela Colômbia. Peru e Venezuela tentam surpreender.