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VIDA URBANA

Redução de passageiros gera prejuízos a empresas de ônibus

Greves das universidades têm afetado setores que dependem diretamente do funcionamento das instituições.

Publicado em 16/09/2015 às 8:12

Enquanto professores e técnicos das universidades Estadual da Paraíba (UEPB) e Federal de Campina Grande (UFCG) não têm perspectiva de encerramento das greves, os prejuízos financeiros estão se acumulando e atingindo os setores que dependem diretamente do funcionamento das instituições.

Um dos segmentos mais atingidos é o das empresas de ônibus que operam as linhas que atendem as universidades e escolas, que registraram nos últimos três meses o total de 1,3 milhão de viagens de estudantes. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o total foi de 1,7 milhão, uma queda de 23,7% (422 mil viagens). Se contabilizarmos todas essas viagens não realizadas, o prejuízo chega a R$ 538 mil referente à meia-passagem estudantil. O mês de julho teve uma queda maior porque os alunos das escolas públicas e particulares saíram de férias.

A queda de universitários circulando nas linhas que servem a UEPB e a UFCG, por exemplo, começaram a ser registradas em junho, quando as greves dos professores foram iniciadas. As quatro principais linhas que atendem as instituições (300B, 303, 333 e 500) registraram nos meses de junho e julho no ano passado 200.278 viagens de estudantes e este ano apenas 109.214 viagens, numa redução de 45,46%. A STTP só disponibilizou dados de junho e julho.

O diretor institucional do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Campina Grande (Sitrans), Anchieta Bernardino, confirmou a queda no número de passageiros no sistema de transporte coletivo em decorrência das greves.

Para enfrentar a queda do número de passageiros na chamada linha verde, por onde operam as principais rotas de transporte de estudantes para a UFCG e UEPB, os empresários alegam que seria necessário reduzir ainda mais a frota para poder diminuir os impactos dos prejuízos. O diretor da Empresa Cabral, uma das que integram o consórcio que possuem várias rotas para as universidades, José Cabral Filho, revelou que se a STTP permitisse, a firma reduziria.

No entanto, a gerente de Transporte do órgão, Araci Brasil, explica que reduzir ainda mais a frota de veículos poderia afetar a qualidade do transporte oferecido aos trabalhadores e outros segmentos de usuários. “A estratégia que sugerimos é a antecipação de férias para os trabalhadores, para quando o sistema voltar ao normal eles não precisarem arcar com esses custos”, disse.

Saiba mais

Na Universidade Estadual da Paraíba, os professores e os servidores reivindicam um reajuste salarial de 8% e melhores condições de trabalho, mas não existe negociação em andamento entre o governo do Estado e as duas categorias. Os professores agendaram uma assembleia geral para o dia 21, e os servidores, para o dia 17. Na UFCG, docentes e técnicos pedem um reajuste salarial de 27,3% e estão em negociação com o governo federal. Uma assembleia dos professores está agendada para amanhã, às 9h.

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Jornal da Paraíba

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