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VIDA URBANA

Nubank afirma que irá encerrar atividades se BC aprovar novas regras

Segundo a empresa, mudança de prazo de pagamento é "apocalíptica"; Banco Central anuncia mudanças nesta terça.

Publicado em 19/12/2016 às 17:20

Um dos emissores de cartão de crédito que mais crescem no Brasil, o Nubank afirma que terá que "fechar as portas" se as novas regras no prazo de pagamento das vendas aos lojistas forem aprovadas pelo Banco Central nesta terça-feira (20). A intenção de mudar o prazo foi oficializada na quinta-feira (15) pelo presidente Michel Temer e pelo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Atualmente, quando um consumidor faz uma compra com cartão, o lojista leva 30 dias para receber o valor pago - prazo maior do que países como Estados Unidos, onde a demora é de dois dias. Segundo o governo Temer, o encurtamento do processo vai favorecer o varejista e estimular a economia.

Em entrevista ao Estado de São Paulo, a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira, afirmou que a redução do prazo vai representar o fim do negócio, já que o Nubank não tem a capacdade de financiamento de empresas como Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. “Atualmente, um cliente que usa o cartão pagará a fatura, em média, 26 dias depois. Assim, o Nubank, como emissor, receberá o dinheiro apenas após este prazo”, explica Cristina. “Com o dinheiro, pagamos o adquirente (operador do cartão), que leva mais dois ou três dias para pagar o varejista. Isso dá o prazo de 30 dias”, explica.

Segundo ela, a receita do Nubank, que já emitiu mais de 1 milhão de cartões desde 2014, vem de um porcentual descontado do valor repassado ao lojista, de aproximadamente 5%. Cerca de 1,5% fica para o Nubank e o restante para a adquirente (como Cielo, Rede e GetNet) e para a bandeira (como Mastercard e Visa). Com o encurtamento do prazo, segundo Cristina, o Nubank terá de pagar o adquirente antes mesmo de receber a fatura do pagamento pelo cliente.

“Mudar dramaticamente, reduzir o prazo para dois dias, isso seria apocalíptico para a gente”, diz Cristina. “Nós já fizemos algumas simulações. Com dois dias é apagar a luz e fechar a porta. Com 15 dias, a gente precisaria de quase R$ 1 bilhão de capital adicional do dia para a noite", lamenta.

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Jornal da Paraíba

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