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POLÍTICA

PSB confirma Lucélio, mas não anuncia vice

Partido confirmou aliança com o PT, mas descartou neutralidade cobrada pela direção nacional do Partidos dos Trabalhadores.

Publicado em 01/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 02/02/2024 às 17:24

A convenção do Partido Socialista Brasileiro (PSB) reuniu, ontem, no Forrock, em João Pessoa, dez partidos em torno da reeleição do governador Ricardo Coutinho e da candidatura de Lucélio Cartaxo (PT) ao Senado – PSB, PT, DEM, PC do B, PV, PRP, PHS, PPL, PSL e o PRTB. O impasse, no entanto, ficou por conta da vaga para vice-governador. Apesar da expectativa de fechar com o PMDB, o PSB concluiu a convenção sem anunciar o nome do vice. Pelo Twitter, o governador Ricardo Coutinho informou que a Executiva do PSB definiu na noite de ontem a candidatura a vice-governador, mas esta só seria apresentada hoje, em entrevista coletiva. De acordo com o PSB, o nome será de Campina Grande.

O governador Ricardo Coutinho chegou à convenção socialista acompanhado do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, do pré-candidato a senador, Lucélio Cartaxo (PT), e do ex-senador Efraim Morais (DEM). Durante o evento, o governador Ricardo Coutinho e lideranças partidárias aliadas ao PSB, em seus discursos, rechaçaram o “atraso” representado por candidaturas adversárias e clamaram pela “continuidade” do desenvolvimento do Estado.

“Porque nesse país quem se propõe a fazer as mudanças necessárias, contra os interesses e privilégios das elites são sempre profundamente atacados. Nós estamos vivendo esse mesmo momento na Paraíba. Forças do acaso, forças retrógradas, forças que misturam interesses econômicos e midiáticos com interesses de agrupamentos partidários, se juntam para barrar o avanço do povo da Paraíba, mas eles não sabem ou talvez não tenham aprendido com quem estão lidando, eles não sabem da nossa caminhada”, disse Ricardo, em seu pronunciamento.

Com um discurso inflamado, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), também defendeu a necessidade de avanços para o Estado. “A Paraíba não pode olhar pra trás, a Paraíba não pode parar. Nós temos dois caminhos muito nítidos nessa caminhada. Temos aí uma coligação que foi formada, unidos pelo ódio. Uma coligação que se juntou com ódio, com rancor, com a vontade de voltar ao poder pelo poder, mas sem nenhuma proposta para a Paraíba, de discurso vazio”, disse Cartaxo.

O governador Ricardo Coutinho ressaltou que está dado o primeiro passo para a continuidade do projeto que está mudando a Paraíba.

O governador assegurou, ainda, a legitimidade da aliança do PSB com o PT. O candidato a senador pelo PT, Lucélio Cartaxo, disse, inclusive, que "hoje (ontem), Dilma falou com Ricardo e Luciano Cartaxo e garantiu que não tinha intervenção, nós vencemos, essa é uma aliança democrática e coerente”.

PSB DESCARTA NEUTRALIDADE
Embora a Executiva Estadual do PT dê como certa a aliança com o PSB na Paraíba, nem todas as pendências para solucionar o imbróglio que envolve os palanques de Dilma Rousseff e Eduardo Campos no Estado foram resolvidos até a noite de ontem.

De acordo com o secretário de Organização da Executiva Nacional do PT, Florisvaldo Souza, o partido só poderia selar aliança com o PSB se o pré-candidato ao governo Ricardo Coutinho se mantiver neutro na eleição presidencial. Ele ressaltou que Ricardo Coutinho teria que se manifestar claramente sobre essa posição e até assinar um documento em que se compromete a manter a neutralidade no primeiro turno.

Já o presidente do Diretório Estadual do PSB, Edvaldo Rosas, afirmou que esse debate não existe no acordo entre os dois partidos. “Não existe esse debate. O PT propor isso é um negócio muito esquisito e muito ruim para a democracia brasileira também”, disse. Edvaldo afirmou que o palanque de Eduardo Campos está garantido no Estado e que isso não impede a realização dos comitês pró-Dilma, a exemplo do que ocorreu nas eleições de 2010.

Já o presidente do PT na Paraíba, Charliton Machado, disse que a Executiva Nacional do partido está ciente de todas as negociações no Estado e que o que importa neste momento é que a campanha de Dilma na Paraíba não terá prejuízos. “A Nacional vai avalizar essa aliança e é conhecedora do que está se passando na Paraíba. Depois que passar esse período de convenção, nós vamos sentar e discutir como as coisas vão se dar, com a certeza de não haver prejuízos para a campanha de Dilma”, afirmou.

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Jornal da Paraíba

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