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VIDA URBANA

Grupos de adolescentes assustam a população

Terminal de Integração de João Pessoa é um ponto onde se concentram garotos estereotipados.

Publicado em 28/04/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 14:59


No Terminal de Integração de João Pessoa, no bairro do Varadouro, a concentração de adolescentes estereotipados causa medo na população. Sempre no fim da tarde, vários garotos se reúnem no local, o que deixa usuários do transporte público apreensivos. “Sei que a maioria está ali para combinar furtos, assaltos. Eu mesma já fui vítima. Um destes grupinhos pegou o ônibus em que eu estava e mais na frente praticou um assalto”, disse uma vítima.


Já a estudante Carolina Oliveira (fictício) afirma que se sente observada pelos adolescentes e tenta ficar distante dos grupos que se aglomeram na Integração. “Eles observam quem está falando ao celular e também os ônibus, para ver qual vai vazio, qual vai cheio. Eu nunca vou no ônibus que eles pegam”, afirmou a estudante. No Terminal de Integração há uma Unidade de Polícia Solidária (UPS), porém os policiais militares afirmaram que geralmente realizam abordagens quando há suspeita de que os meninos tenham praticado algum crime.

O envolvimento dos adolescentes com facções criminosas é apontado pelo coordenador das Unidades de Polícia Solidária, capitão Kelton Pontes, como principal vetor para a prática de atos infracionais. De acordo com o militar, os adolescentes atendem a comandos de criminosos responsáveis por planejar todo o ato criminoso.

“Por conta da impunidade, os adolescentes praticam os crimes. Os mentores são os maiores de idade e os adolescentes são os executores”, disse o capitão Kelton, acrescentando que a partir dos 12 anos, os meninos são recrutados para o crime e são envolvidos em crimes como homicídios eu tráfico de drogas. “Em todos os locais da cidade existem adolescentes envolvidos com atos de violência”, concluiu o capitão Kelton.

878 processos já foram sentenciados

De acordo com a juíza Antonieta Maroja, titular da Vara da Infância e da Juventude, existem 1.456 processos de conhecimento, que são aqueles que ainda passam por análise do ato infracional, onde o procedimento acontece de forma semelhante ao feito nos casos que apuram crimes praticados por adultos.

Outros 878 processos são de execução, que já foram sentenciados, tiveram medida socioeducativa determinada, cabendo apenas a aplicação do método.

“No Juizado nós temos casos de João Pessoa e também de outros municípios. Na maior parte das cidades não existe um local para cumprimento de medida socioeducativa em regime fechado, então o juiz julga o processo, aplica a medida e aqui nós executamos”, afirmou a juíza Antonieta Maroja.

Entre os casos ainda existentes a preocupante realidade na qual muitos adolescentes são reincidentes no ato infracional. “Temos uma reincidência considerável”, afirmou Antonieta Maroja, titular da Vara da Infância e da Juventude.

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Jornal da Paraíba

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