VIDA URBANA
Prefeitura perfura poços em Patos
Prefeita abriu os poços na tentativa de amenizar os efeitos do abastecimento irregular de água que a cidade de Patos.
Publicado em 04/10/2013 às 6:00
Na tentativa de amenizar os efeitos do abastecimento irregular de água que a cidade de Patos, no Sertão do Estado, vem sofrendo, a prefeita da cidade, Francisca Motta, decidiu recuperar alguns poços na cidade e iniciar as atividades de instalação de caixas de água e perfuração de outros reservatórios localizados em ruas estratégias do município. A intenção é oferecer à população mais acesso em tempo que não há previsão de chuva.
Segundo a prefeita, dez poços já foram revitalizados, enquanto mais nove estão recebendo reparos para começar a servir de alternativa de abastecimento para as residências do município.
Francisca Motta ainda indicou que deverá também disponibilizar a instalação de duas caixas de água com cinco mil litros cada uma para que alguns serviços de limpeza e cuidados não deixem de ser feitos devido à pouca quantidade de água no reservatório que abastece a cidade.
“A cidade está sofrendo com alguns problemas devido à escassez de água, por isso tomamos essas medidas recuperando poços e construindo outros para amenizar essa situação. Como já foram revitalizados dez e outros estão sendo preparados, nós já autorizamos a perfuração de mais cinco poços, sendo um no Cemitério São Judas Tadeu e outro no polo Calçadista. Acredito que com essas medidas e o consumo racional da população nossa situação possa melhorar”, destacou a prefeita.
Apesar da preocupação externada pela prefeita Francisca Motta, o município de Patos não deve iniciar racionamento. Pelo menos foi o que apontou a direção da regional das Espinharas da Cagepa, que afirmou que a cidade e outras 16 localidades que são abastecidas pela adutora Coremas/Mãe D'água só passam por problemas de acesso à água quando há algum estouro no sistema de distribuição.
De acordo com a direção, existem 100 quilômetros de tubulação e quando há algum problema de estouramento, a equipe técnica espera a vazão da água no local para iniciar o processo de substituição dos equipamentos velhos por estruturas de ferro fundido. Segundo a gerência, até o momento não há possibilidade de iniciar o racionamento em nenhuma cidade da região.
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