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VIDA URBANA

Polícia não tem pistas de executor de casal

Polícia Civil de Campina Grande ainda não tem pistas de suspeitos de autoria ou envolvimento com o assassinato do casal.

Publicado em 01/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 15:09

O duplo homicídio do empresário Washington Luís Alves de Menezes, 50 anos, e a companheira dele, a contadora Lúcia Sant'Anna Pereira, 42 nos, ainda é um mistério. Após 3 dias de investigação, a Polícia Civil de Campina Grande ainda não tem pistas de suspeitos de autoria ou envolvimento com o crime.

Estão sendo estudadas várias linhas de investigação e, até o final da tarde de ontem, 15 pessoas foram intimadas a prestarem depoimento na Central de Polícia. O vigilante que presenciou todo o crime ficou ferido. O casal foi morto no sábado à noite quando saída de uma festa de casamento no bairro do Catolé. Eles eram padrinhos do noivo.

Sem dar muitos detalhes, a delegada de homicídios responsável pelo caso, Tatiana Matos, informou que das linhas de investigação três levam a crer que o crime foi uma execução e apenas uma estuda a prática de latrocínio, pelo fato da carteira do empresário não ter sido encontrada. “As características do crime são claras de uma execução, mas a carteira do empresário não foi encontrada e existe a possibilidade do assassino ter roubado a carteira dele, ou de alguma pessoa ter aproveitado o momento para furtá-la”, disse a delegada.

A polícia investiga o crime de execução envolvendo pistolagem, vingança ou crime passional, tendo em vista que o empresário era separado e tinha um relacionamento com Lúcia, mas, segundo amigos do casal, eles pretendiam oficializar a união. A Polícia Civil também investiga problemas envolvendo a sociedade empresarial e de empresários de negócios concorrentes ao da vítima.

Entre as 15 pessoas intimadas para prestarem depoimento estão a ex-esposa, familiares, amigos, colegas de trabalho e outros profissionais que trabalharam na festa.

Segundo a delegada Tatiana Matos, o advogado da vítima confirmou que nos últimos dias o empresário estava sendo ameaçado. No carro do empresário a Polícia Civil encontrou um revólver calibre 38 com cinco munições intactas, e a família também confirmou que ele estava andando armado por conta das ameaças. Ainda segundo o advogado da vítima, há quase de 30 dias Washington Luís foi vítima de um assalto, quando um homem armado roubou seu celular, mas ele não prestou queixa.

Washington Luís era presidente da faculdade particular Sapiens, onde mantinha uma sociedade com outros dois empresários. A companheira dele trabalhava como diretora financeira da instituição.

A faculdade Sapiens emitiu um nota para a imprensa lamentando a morte do casal. A instituição decretou luto e só voltará às atividades amanhã. Os corpos de Washington e Lúcia foram sepultados no final da tarde do domingo, no Campos Santo Parque da Paz, em Campina Grande.

VIGILANTE REVELA QUE NÃO FOI ASSALTO

O vigilante Lindojhonson Emiliano da Silva, 45 anos, que trabalha como guardador de carros na rua da casa de recepções há 4 anos no bairro do Catolé, foi baleado no peito e está internado em observação no Hospital de Emergência e Trauma, em Campina. Ele contou que o acusado já chegou atirando e que ele não ouviu nenhum anúncio de assalto.

“Eu estava tomando conta dos carros e quando vi o casal se aproximando do veículo fui ao encontro deles para pegar minha gorjeta. De repente um homem apareceu por trás do carro do casal e começou a atirar. O primeiro tiro pegou em mim, o segundo na mulher e o terceiro no empresário. Não foi assalto, até mesmo porque tinha outros carros na rua e nenhum foi violado”, disse o vigilante.

O CRIME

Washington Luís e Lúcia Sant'Anna se dirigiam para o veículo Fusion, de cor branca e placas OFZ-0237, quando um homem a pé armado e revólver calibre 38 efetuou três disparos.

Washington Luiz foi baleado no peito e Lúcia Sant'Anna na nuca. Já o vigilante ferido no peito. Médicos que participavam da festa de casamento tentaram socorrer as vítimas. A mulher morreu na hora e Washington agonizou por alguns minutos, mas morreu ainda no local. Já o vigilante foi socorrido para hospital. Washington e Lúcia eram padrinhos do noivo, Nelsivan Marques, também sócio da vítima na faculdade. A festa acontecia no dia do aniversário da noiva.

Imagem

Jornal da Paraíba

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