VIDA URBANA
Servidores da Saúde de CG aceitam reajuste, mas continuam insatisfeitos
Categoria aceitou reajuste salarial de 7,3%, mas se sentiu insatisfeita com a impossibilidade do prefeito implantar o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).
Publicado em 31/05/2011 às 12:47
Inaê Teles
Os servidores da Saúde de Campina Grande aceitaram o reajuste salarial de 7,3%, para quem recebe acima de uma salário mínimo, proposto pelo prefeito Veneziano Vital do Rêgo. Mas mesmo assim a categoria se sentiu insatisfeita e votou pela continuidade da greve. Os servidores reivindicam a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da Saúde e melhores condições de trabalho.
A assembleia geral aconteceu na manhã desta terça-feira (31), no Sesc-Centro em Campina Grande. Na segunda-feira (30) o prefeito de Campina Grande apresentou a proposta de reajuste aos representantes do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema
De acordo com a assessoria do Sintab, o fator principal para a continuidade da greve foi a impossibilidade da prefeitura aprovar a PCCR. Segundo a assessoria do Sintab, o prefeito teria afirmado que a aprovação da PCCR comprometeria o orçamento do município, já que ultrapassaria o limite máximo estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Sobre a ilegalidade do movimento, que foi decretada pelo Tribunal de Justiça da Paraíba na semana passada, a assessoria disse que quando a direção for notificada as medidas cabíveis serão tomadas. Por enquanto, a greve que começou no dia 8 de abril continua.
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