VIDA URBANA
Gratificação existe em outras cidades
Superintendente da Semob garante que, bonificação só irá beneficiar os bons agentes, e estimulará os menos produtivos.
Publicado em 03/03/2012 às 6:30
A concessão de gratificação de desempenho na fiscalização de trânsito já é uma realidade implantada em gestões estaduais e municipais, a exemplo de municípios em São Paulo, Minas Gerais, Tocantis, Bahia entre outros. Mas a bonificação já chegou a ser suspensa no ano passado em Ribeirão das Neves (MG), após denúncias de promover a 'indústria de multas'.
Na Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) de João Pessoa, o superintendente Nilton Pereira, afirma, contudo, que a bonificação é uma forma de valorizar os bons servidores e estimular os menos produtivos a se empenhar mais no trabalho.
Ele garante que a gratificação por desempenho deve premiar apenas para o agente de trânsito que alcançar metas, entre elas assiduidade ao trabalho, pontualidade, permanência no posto de trabalho e resolução de problemas no trânsito sem multar.
Nilton descartou a possibilidade de 'indústria da multa' justificando que os agentes receberão o máximo de 30 pontos por mês, mesmo que apliquem mais de 30 multas no período. “A média mensal de autuações feitas por cada agente é de 35, abaixo do que fixamos no decreto que cria a gratificação”, justificou. Alegando ainda que um agente ganha dois pontos para cada relato de problema resolvido no trânsito sem a multa.
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