COTIDIANO
Testemunha é executada; cidade tem episódios frequentes de violência
População de Arara denuncia que sentimento é de insegurança, devido à insuficiência de policiais na cidade. Em cerca de 20 dias, foram registrados quatro assaltos e um homicídio.
Publicado em 12/07/2011 às 10:00
Karoline Zilah
Depois de quatro grandes assaltos, a cidade de Arara registrou, na noite da segunda-feira (11), o assassinato de um vigia. A suspeita dos moradores é de que Antônio Edinaldo da Silva, de 47 anos, tenha sido executado porque havia testemunhado um dos crimes e atuava como 'informante' da polícia.
Ele teria informações sobre os criminosos que atacaram estabelecimentos da cidade nos meses de junho e julho. Em cerca de 20 dias, foram registrados assaltos nos Correios, numa agência do Banco do Brasil, num mercadinho e em um posto de combustíveis que fica no limite com o município de Solânea.
Em represália por ter colaborado com as investigações, o vigia foi assassinado na noite da segunda-feira. De acordo com o boletim registrado pelo 10º Batalhão da Polícia Militar de Campina Grande, dois homens apertaram a campanha da casa ou bateram na porta, às 21h. Eles teriam aproveitado o momento em que a filha de Antônio abriu a porta e invadiram a casa. Em seguida, foram disparados tiros até que a arma fosse descarregada. Antônio morreu ainda dentro de casa, sem chances de ser socorrido.
Para uma cidade que até pouco tempo era considerada pacata, a brutalidade do assassinato e a frequência de assaltos têm assustado a população. Por telefone, uma moradora informou ao Paraíba1 que os vizinhos estão com medo da insegurança, isso porque apenas dois policiais militares fariam a segurança da área.
A reportagem tentou checar a informação junto ao Pelotão de Areia, que atende a região, mas as ligações não foram atendidas.
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