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COTIDIANO

Advogado diz temer que Cássio seja assassinado por adversários

Advogado diz que açodamento político das eleições deste ano chegou a um ponto tão extremo que ele estava temendo pela vida do ex-governador Cássio Cunha Lima.

Publicado em 05/08/2010 às 18:30 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:35

Phelipe Caldas

O advogado Johnson Abrantes surpreendeu os jornalistas na tarde desta quinta-feira (5) ao chamá-los para uma entrevista e dizer na oportunidade que o açodamento político das eleições estaduais deste ano chegou a um ponto tão extremo que ele estava temendo pela vida do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB). Segundo o jurista, o tucano corre o risco de ser assassinado pelos seus adversários.

As declarações do advogado, que faz parte da banca de defesa do ex-governador, aconteceram na sede do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, onde acontece os últimos julgamentos sobre pedidos de registros de candidaturas para as eleições de outubro. E de acordo com Johnson, os governistas estão todos desesperados querendo de toda a forma excluir Cássio da disputa.

“Estou receoso de que aconteça na Paraíba uma tragédia de grandes proporções comparadas aquela de 1930, quando João Dantas levou uma questão pessoal para o lado político e assassinou o então presidente João Pessoa”, sugeriu.

Johnson citou também o caso do jornalista Paulo Brandão, assassinado na década de 1980 e que, de acordo com o advogado, foi morto por aliados do então governador Wilson braga. “Cansado de tantas críticas contra o governo da época, aliados assassinaram o jornalista. A história mostra que isto agora pode se repetir”, frisou.

Em sua tese, ele diz que Cássio na condição de “principal pulmão que oxigena as oposições” vem sofrendo todo tipo de pressão jurídica para não disputar as eleições. E que se estas tentativas falharem outras poderão aparecer: “Se ele conseguir reverter este quadro e garantir sua elegibilidade, os adversários poderão partir para medidas mais drásticas para lhe silenciar”.

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Jornal da Paraíba

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