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VIDA URBANA

Lixo eletrônico é o foco do projeto 'Recicla Campina 2015'

Prefeitura do município vai lançar no próximo dia 5 de maio a ação. Objetivo é garantir limpeza da cidade e diminuir danos à natureza.

Publicado em 23/04/2015 às 6:00 | Atualizado em 14/02/2024 às 13:35

Mesmo sem ainda instituir no município a coleta de lixo domiciliar de forma seletiva, a Prefeitura de Campina Grande vai lançar no próximo dia 5 de maio o projeto 'Recicla Campina 2015', voltado para o reaproveitamento do lixo eletrônico. Inicialmente, a proposta que será desenvolvida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação focará nas linhas verde e marrom, que envolvem equipamentos eletrônicos como computadores do tipo desktop, aparelhos celulares, monitores, teclados, mouses, roteadores, caixas de som e impressoras. A intenção é acabar com o descarte irregular desse tipo de lixo que provoca grande dano ao meio ambiente.

A iniciativa contará com a montagem de um ecoponto que funcionará no Museu Vivo da Ciência, localizado nas proximidades do Açude Novo, destinado a receber os equipamentos entregues pela população. De acordo com Hércules Lafite, secretário de Ciência e Tecnologia do município, esse será o primeiro passo de um projeto que poderá ser ampliado ainda este ano, caso os resultados sejam positivos. “Nós queremos primeiro conseguir dar o destino correto para esses tipos de equipamentos que ficam guardados em casa, ou que são descartados de forma errada pelas pessoas. Vamos começar com os itens ligados ao computador, podendo ampliar posteriormente”, disse.

Essa segunda etapa do projeto que poderá ser implementada ainda este ano focará os aparelhos relacionados à linha branca, como geladeira, fogão, forno elétrico e micro-ondas, que também são facilmente encontrados em áreas públicas que são utilizadas pelas pessoas de forma irregular. “Eu mesmo já flagrei uma geladeira que foi jogada no Canal do Prado, no bairro do Catolé. E isso é muito prejudicial para a manutenção da cidade limpa, bem como agride demasiadamente o meio ambiente”, testemunhou o secretário Lafite.

Esses equipamentos coletados no Museu da Ciência serão destinados periodicamente a uma empresa especializada no reaproveitamento desses materiais. O secretário também confirmou que parte dos recursos que serão repassados por esta empresa para a prefeitura pelo uso dos equipamentos será destinado à Apae (Associação de Pais e Amigos Excepcionais) como forma de ajuda financeira para a entidade. “Todos os materiais são pesados e é pago um valor por eles. O que vamos fazer é destinar uma porcentagem significante para a Apae como forma de ajuda pelo extraordinário serviço que eles prestam à sociedade”, acrescentou.

Hércules Lafite ainda disse que no dia do lançamento do projeto irá apresentar a proposta de parceria com as associações de bairros para que elas também se integrem à coleta de materiais potencialmente reciclados. Segundo ele, caso isso seja possível, esses novos ecopontos serão visitados periodicamente por um veículo coletor que irá receber os aparelhos e destinados ao processo de reciclagem. “Essa é uma proposta que iremos apresentar e ver a possibilidade de termos esse apoio. Estar mais presentes nos bairros será importante para ampliarmos o nosso alcance na reciclagem”, finalizou Lafite.

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Jornal da Paraíba

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