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VIDA URBANA

Professores da UEPB aprovam greve por tempo indeterminado

Junção de diversos fatores negativos para a categoria motivou a greve, diz presidente da ADUEPB.

Publicado em 06/04/2017 às 14:10

Os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) aprovaram a realização de uma greve durante assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (6), em Campina Grande. A paralisação dos trabalhos começa no dia 12 de abril, e segue por tempo indeterminado. Durante a assembleia, foram 50 votos a favor da greve, 26 contra, além de quatro abstenções.

Segundo Nelson Júnior, presidente da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb), a junção de diversos fatores negativos para a categoria motivou o início da greve. "A categoria sofreu retaliações, além dos cortes orçamentários, fechamento de campis, falta de concursos, além de problemas nos salários", resume Nelson. "São três anos sem aumento salarial", completa.

Segundo a Aduepb, em nota, as principais reivindicações da categoria são a reposição de perdas salariais de 23,61%, a derrubada da portaria da Reitoria (246/2017) que determinou cortes em gastos de custeio e investimentos, o descongelamento das progressões de carreira, o cumprimento pelo Governo do Estado do orçamento integral da UEPB para 2017 e abertura do diálogo do governador Ricardo Coutinho com a categoria.

Nelson Júnior ressaltou que os principais problemas da UEPB e dos professores foram agravados com o corte do orçamento da UEPB realizado pelo Governo do Estado. “A universidade aprovou um orçamento de R$ 410 milhões e enviou para o Governo do Estado, que encaminhou para a Assembleia Legislativa um orçamento de R$ 317 milhões e, para surpresa de todos ocorreu um novo corte de R$ 27 milhões, que deixou o orçamento a ser executado menor que o de 2016", explica. "Para se adequar a isto, a Reitoria determinou um pacote de cortes de vagas, demissão professores substitutos e técnicos terceirizados e redução de verbas de custeio, que reduzirão o tamanho da universidade”, finaliza.

Ainda conforme Nelson, as aulas seguem normalmente até o próxima dia 12 de abril. "Até lá vamos nos organizando. E esperando diálogo com nossa categoria", adianta. O docente ainda disse que espera uma resposta do governador Ricardo Coutinho.

A UEPB deve se posicionar sobre a greve até o final da tarde desta quinta-feira (6), conforme informações da assessoria da instituição. "Estamos aguardando resposta do parecer da administração central [reitoria] e nos posicionaremos em breve", informa a assessoria à reportagem do JORNAL DA PARAÍBA.

Anteriormente

Durante uma audiência pública na Câmara Municipal de Campina Grande, na quarta-feira (5), o reitor da instituição Rangel Júnior falou dos cortes orçamentários e esclareceu as dificuldade em administrar a instituição sem ter acesso ao repasse financeiro por parte do governo estadual. "A UEPB é uma máquina enxuta e os números estão disponíveis no Portal da Transparência. A nossa única reivindicação é que a Lei Orçamentária Anual 2017 seja respeitada e haja a reposição financeira para termos os recursos dos custeios a partir desse repasse. A UEPB não é do governo, é da Paraíba e do povo", manifestou.

Na ocasião, Rangel também recuou da decisão de apresentar ao Conselho Universitário a proposta de adiamento do ingresso dos novos alunos na instituição de maio (período 2017.1) para o segundo semestre. Foram aprovados pelo Sisu 3.318 alunos. O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação por meio do qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a candidatos participantes do Enem. Com isso, está garantida a entrada dos estudantes no próximo mês na UEPB.

Uma portaria publicada no dia 16 de março pelo reitor, estabeleceu uma série de medidas para contensão de gastos na instituição, como forma de lidar com o orçamento reduzido. Entre as medidas, estão a demissão de até 25% dos contratados, extinção de cargos comissionados e fusão de pró-reitorias.

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Jornal da Paraíba

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