CULTURA
Documentário inédito sobre Chico Buarque encerra 10º Festival Aruanda
Em sua última noite, o evento também vai homenagear o músico paraibano Geraldo Vandré.
Publicado em 16/12/2015 às 8:49
Quadro por quadro num desenho lógico, o documentário Chico – Um Artista Brasileiro (Brasil, 2015) será exibido hoje no Fest Aruanda como se fosse o último. Na verdade, será. O longa-metragem encerra a 10ª edição da mostra às 20h, com entrada gratuita no Cinépolis (Manaíra Shopping), em João Pessoa.
Ainda inédito no circuito paraibano, Chico apresenta as paixões de Buarque, sejam elas físicas ou abstratas. Romances, teatro, futebol e até a descoberta de um irmão alemão são contados pelo artista carioca e seus amigos mais próximos. A trilha sonora é, obviamente, montada a partir de músicas do compositor.
O filme é dirigido por Miguel Faria Jr., que, em 2005, levou mais de 300 mil pessoas aos cinemas com a obra Vinicius e marcou uma nova era no cinema documental brasileiro, focada em artistas transgressores no cenário nacional.
No festival, o representante da Sony Pictures no Brasil Jorge Peregrino comanda a apresentação do filme. Logo após a sua exibição, acontece a entrega dos troféus. São 26 categorias disputadas, destinadas aos seguimentos de TV Universitária, Curtas e Longas.
HOMENAGEADO
“Ainda não recebi a homenagem, depois que eu receber eu faço um apanhado de como foi”. Já que a edição deste jornal fecha antes do evento, arriscamos afirmar que Geraldo Vandré está honrado em receber na noite de hoje dois Troféus Aruanda.
Vandré já é um senhor de 80 anos de idade. Na verdade, 'senhorito': “Senhoras são as mulheres casadas. As solteiras, senhoritas. Meus casamentos são todos nulos, um pleno deleite. Por isso sou 'senhorito'”, justifica. Com uma passagem breve e marcante na música brasileira, ele recebe o Troféu Pedra Bonita de Contribuição às Artes e à Cultural Nordestina.
O paraibano conhecido por ser autor de músicas como 'Pra não dizer que não falei das flores' e 'Disparada' também receberá o Troféu Aruanda pela Contribuição ao Cinema Brasileiro, graças ao seu trabalho na trilha sonora de A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1965), dirigido por Roberto Santos e baseado na obra de Guimarães Rosa, exibido ontem no festival. As solenidades de entrega acontecem às 19h30.
Comentários