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CULTURA

Entre Flores Raras

Integrando o elenco de 'Flores Raras', novo longa de Bruno Barreto, ator paraibano Beto Quirino conversa com o JORNAL DA PARAÍBA, confira.

Publicado em 16/06/2012 às 6:00


Na batalha final e épica do oscarizado Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei (2003), a personagem de Miranda Otto, disfarçada de 'guerreiro', tem um embate com um 'cavaleiro negro' Nazgûl. Ele diz que nenhum homem pode matá-lo. A resposta dela, desferindo um golpe fatal e retirando seu elmo, foi: “Mas eu sou uma mulher”.

Essa postura feminista da personagem reflete no seu novo trabalho, Flores Raras, dirigido pelo carioca Bruno Barreto, com Glória Pires (Se Eu Fosse Você),(Boardwalk Empire) e o paraibano Beto Quirino (O Assalto ao Banco Central) no elenco.

O filme conta o romance real da arquiteta Lota de Macedo Soares (Pires), uma das idealizadoras do Aterro do Flamengo, e a premiada poetisa norte-americana Elizabeth Bishop (Otto), vivido entre os 'turbulentos' anos 1950 e 60.

PERSONAGENS
No começo da semana começaram as filmagens no Brasil. “Faço Antônio, um caseiro da Dona Lote, de uma residência que ela tinha em Samambaia”, detalha Quirino, por telefone, em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA, durante um dia de folga das filmagens. “Neste sábado vou ter a minha primeira cena com a Miranda Otto”, revela.

Nas cenas que já filmou, o paraibano já contracenou com Glória Pires e a norte-americana Tracy Middendorf, que encarna o papel de Mary, o relacionamento anterior de Lota, que apresenta Elizabeth Bishop. “Glória é uma pessoa muito inteligente.

Conversa e se dá bem com todo mundo, sem nenhum clima de estrelismo”, exalta o paraibano.

Baseado no livro Flores Raras e Banalíssimas (1995, Rocco), de Carmen Lúcia Oliveira, o enredo foi escrito por Carolina Kotscho, roteirista de 2 Filhos de Francisco (2005). “Quando li o roteiro, percebi o quanto elas eram modernas, fora das convenções. Foi isso que me atraiu”, disse a Miranda Otto durante a coletiva que apresentou a produção.

Na mesma coletiva, Glória Pires explicou a oportunidade de fazer justiça à história de Lota, que é desconhecida do grande público.

“Achei muito bacana a possibilidade de podermos consertar algo historicamente errado. Ela é uma personagem tão forte, uma mulher inovadora, à frente do seu tempo e extremamente culta.”

Fazendo ponte aérea entre o Rio de Janeiro e João Pessoa desde 2007, Quirino não conhecia profundamente a história entre as protagonistas antes de ser chamado para a adaptação. “Fui mais de 20 anos livreiro e cheguei, inclusive, a vender as obras da Elizabeth Bishop.”

O ator paraibano destaca o posicionamento vanguardista das protagonistas para a época. “O relacionamento tem que ser visto como uma questão de seres humanos”, afirma. “Hoje existe uma 'permissividade' que está ocupando seu espaço.”

De acordo com Quirino, as filmagens no Rio vão acabar no final de julho, partindo para cidades como Nova York e Paris. A previsão de lançamento de Flores Raras nos cinemas brasileiros é para o ano que vem.

Imagem

Jornal da Paraíba

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