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VIDA URBANA

Abandono de praça em João Pessoa gera reclamações

 O secretário de Desenvolvimento Urbano, Hildevânio Macêdo, foi procurado para falar sobre o abandono das praças, mas não foi localizado.

Publicado em 29/01/2015 às 7:17 | Atualizado em 27/02/2024 às 17:51

Calçadas quebradas, cercado danificado, bancos caindo aos pedaços e um busto pichado encoberto por árvores que há muito tempo não são podadas. Essa é a situação da praça Coronel Antônio Pessoa, localizada no bairro de Tambiá, em João Pessoa. O local há anos é a residência de moradores de rua e um ponto de prostituição e de criminalidade, o que, para moradores, trabalhadores e pessoas que passam pelas redondezas diariamente demonstra, além de descaso, um risco constante.

Com medo de atender à porta, uma dona de casa que mora em frente à praça e não quis se identificar relatou a insatisfação que sente em morar em frente a um lugar que se transformou em um reflexo do abandono. Ela relembra uma época em que costumava sair com vizinhas para conversar nos banquinhos da praça, no fim da tarde, sem temor.

“É lamentável a situação que nós enfrentamos aqui. Quando vai chegando a noite, juntam-se jovens e o uso de drogas, prostituição. Eu vejo tudo e entro logo, finjo que não estou vendo. Tem moradores de rua que residem aí e aproveitam para realizar assaltos. Uma vez roubaram o som do meu carro. Nós já apelamos, mas nada foi feito”, declarou a moradora do local. Para ela, apesar dos inúmeros apelos feitos deixarem a população desacreditada, no fundo, a esperança de que algo seja feito ainda existe.

Ao lado da praça, um ponto de táxi reúne profissionais da área que sabem bem há quanto tempo o local enfrenta esse descaso. São anos de reclamações e, segundo eles, há quem repare com as próprias mãos os vandalismos dos quais o local é alvo. De acordo com o taxista José Pereira, que fez dali seu ponto de táxi há cerca de 15 anos, é uma tristeza relatar o descuido e o abandono existente no local.

“Essa é uma praça sem dono, toda quebrada e as madeiras que tem nos bancos foram ajeitadas por um homem que vende churrasco por aqui. É um absurdo ter uma situação dessas bem no Centro da cidade. É uma vergonha”, disse.

A reportagem tentou entrar em contato com o secretário de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa, Hildevânio Macêdo, sobre o abandono da praça, contudo nem ele nem sua assessoria de comunicação atenderam às ligações efetuadas. Já com relação à segurança, a reportagem procurou o comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, coronel Lamarck. Ele também não atendeu às ligações, no entanto sua assessoria de comunicação explicou que uma viatura realiza o policiamento das redondezas 24 horas por dia.

Com relação à presença dos moradores de rua, a assessoria explicou, ainda, que a polícia não pode coibir a presença deles no local, mas, dentro do possível, busca garantir a segurança da população.

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Jornal da Paraíba

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