Duas décadas de música

Há 20 anos, debaixo de uma lona de circo, tinha início a história do Abril Pro Rock, festival que colocaria o Nordeste na rota de grandes shows - nacionais e internacionais - e ajudaria a fomentar o mangue beat, movimento que deu ao mundo Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre SA (com Otto) e levaria a garotada a redescobrir a boa música brasileira.

Em sua 20ª edição, o evento segue em Recife, hoje sob o teto do Chevrolet Hall (depois de anos abrigado no vizinho Centro de Convenções de PE), mantendo, firme e forte, a proposta de unir a cultura de Pernambuco, rock pesado e propostas indies, de dentro e fora do país.

Esse trinômio é traduzido, nesta edição, pelo encontro na nova cara da música pernambucana - Tibério Azul (vocal do Seu Chico), Dessineé – com veteranos do quilate de Mundo Livre SA e Otto; pela presença do mexicano Brujeria, do brasileiro Ratos de Porão e do americano Exodus fazendo barulho na “noite do peso” e pela proposta de trazer ao Nordeste o rock indie Nada Surf (EUA), o som afrobeat do Antibalas (EUA) junto com o Buraka Som Sistema, grupo que transita entre Portugal e Angola e funde o electro com kuduro.

O Abril Pro Rock começa dia 20 de abril, sexta-feira, e termina no domingo, 22. A noite de abertura é pontuada pelo tão falado show do Los Hermanos, que em Recife dá início a sua (única?) turnê de retorno, que passa por mais dez capitais - a Paraíba ficou de fora.

Os ingressos – já à venda no Chevrolet Hall e, a partir de quinta-feira que vem, nas lojas Renner do Recife – custam, para a sexta-feira, R$ 120 (inteira); R$ 60 (meia); R$ 70 + 1kg de alimento (ingressos social), e para sábado ou domingo, R$ 60 (inteira); R$ 30 (meia); R$ 40 + 1kg de alimento (ingressos social).