COTIDIANO
Tenente da PM é acusado de estuprar menina de apenas 12 anos
Oficial da Polícia Militar chegou a ser detido em Patos na companhia da criança. Mas ele foi liberado sob a promessa de se apresentar em João Pessoa, o que não aconteceu.
Publicado em 11/02/2010 às 7:13
Phelipe Caldas
Um tenente da Polícia Militar, atualmente lotado em Guarabira, está sendo procurado pela Polícia Civil sob a acusação de estuprar uma menina de apenas 12 anos. O militar, identificado como Sena, chegou a ser detido em Patos na madrugada desta quinta-feira (11), antes mesmo da confirmação do estupro. Ele acabou sendo liberado sob a promessa de se entregar no 1º Batalhão de Polícia Militar de João Pessoa, o que acabou não acontecendo.
Segundo o delegado Afrânio, da 9ª DD, o tenente Sena é considerado a partir de agora foragido, já que não se entregou à polícia. As investigações já foram iniciadas e o tenente está sendo procurado, para assim responder pela acusação. Quem denunciou o caso à Polícia Civil foi o próprio pai da menina, que contou detalhes sobre tudo o que aconteceu.
Tudo começou na segunda-feira (8), quando o tenente teria conhecido a menina e feito uma série de promessas para ela. A própria vítima confirmou esta versão em depoimento para os policiais.
O oficial da PM teria prometido casar com a menina e feito várias juras de amor, o que teria seduzido a criança. A partir daí, ele teria levado a menina para o seu apartamento em João Pessoa e mantido relações sexuais com ela. Na terça, ele viajou para Patos com a vítima e lá teria mantido novas relações sexuais.
Paralelo a isto, o pai da menina, preocupado com o seu desaparecimento, prestou queixa na polícia e anunciou que ela não era vista desde a segunda. Só na madrugada desta quinta a garota foi encontrada em companhia do tenente, que foi detido.
A menina foi enviada de volta à família em João Pessoa e na Gerência de Medicina e Odontologia Legal fez exames que comprovaram o estupro. Já o tenente foi liberado com a condição de se entregar à polícia. Isto não aconteceu. Por isto, o comando da Polícia Militar já disse que deve abrir processo administrativo contra os responsáveis pelo caso na PM patoense, que deveria ter enviado o tenente sob custódia para a Capital.
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