VIDA URBANA
Acostumado a climas amenos, campinense sofre com temperaturas acima de 30°
Na última terça-feira, por exemplo, os termômetros da cidade marcaram 32.1° graus celsius, a maior temperatura registrada no mês de abril.
Publicado em 06/04/2016 às 7:50
Com temperaturas máximas que passam dos 30°, nos últimos dias os campinenses têm sofrido com um 'calorão' acima do normal. E a queixa é unânime: dos mais velhos aos mais novos, não há quem não reclame do suor escorrendo pelo corpo, da sede sem fim, da fadiga e da impaciência para realizar tarefas rotineiras. “A gente sai do banho e já está suado novamente. Até o vento do ventilador é quente, parece que estamos dentro de um forno”, reclama a funcionária pública Gildênia Souza.
Na última terça-feira, por exemplo, os termômetros da cidade marcaram 32.1° graus celsius, a maior temperatura registrada no mês de abril nos últimos quatro anos, conforme os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No mesmo período do ano passado, a temperatura máxima foi 31.2° (1,1° a menos). O calor da última terça superou ainda a normal climatólogica estabelecida entre os anos de 1961 e 1990 na cidade, que é de 28.2°, segundo os dados do instituto.
O aumento do consumo de água preocupa, diante da crise hídrica que a cidade vive. O gerente regional da Cagepa, Ronaldo Beserra, afirma que a retirada do reservatório Epitácio Pessoa, que abastece a cidade, é fixo, em virtude de resolução da Agência Nacional das Águas (ANA). “A outorga da ANA disponibiliza apenas 650 litros por segundo”, diz. Ele faz uma apelo para a população evitar o desperdício.
Segundo a meteorologista da Agência Executiva de Gestão das Águas, Carmem Becker, as altas temperaturas têm uma relação próxima com a pouca concentração de nuvens, como o sol aparece mais, temos essa sensação térmica ampliada. " A partir de maio, a tendência é que tenhamos uma redução de 1 a 2 graus”, declara Carmem.
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