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ECONOMIA

Preços da batata inglesa, cebola e tomate dispararam nas primeiras semanas do ano

Altas são devido às questões sazonais e climáticas nas regiões produtoras. Se o consumidor optar em comprar no mercado público, terá economia de quase 25%.

Publicado em 23/01/2016 às 8:00

O mês de janeiro chegou com maior custo dos hortifrutigranjeiros no bolso do consumidor. Preços de batata inglesa, tomate, cenoura, cebola e inhame tiveram fortes altas no início deste ano devido às questões sazonais e climáticas nas regiões produtoras. No entanto, se o consumidor de João Pessoa optar em comprar no mercado público ou feira livre, ele pode ter uma economia de quase 25% na compra de 12 itens. Essa alternativa ainda afasta o risco da dona de casa esbarrar na grande variação de preço registrada em alguns supermercados da capital paraibana.

Em uma pesquisa informal realizada pela reportagem nos mercados públicos em João Pessoa, foi possível perceber uma diferença de até 60% em itens individuais nas comparações de preços dos hortifrutigranjeiros praticados nos supermercados listados em uma pesquisa da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP). (Veja o quadro)

Na comparação, foi considerado o preço médio verificado no mercado público com o dos supermercados mencionados na pesquisa do órgão. Uns dos valores que mais chamaram a atenção com relação à redução de custo foram observados no tomate (-66%), na cenoura (-47,5%) e no inhame (-22%). Enquanto no supermercado o preço médio do tomate era R$ 6,64, no mercado custava R$ 4,00. O valor da cenoura saiu de R$ 5,91 para R$ 4,00 e o do inhame de R$ 11,19 para R$ 9,00.

Vale lembrar que na pesquisa feita nos supermercados, o Procon-JP encontrou variação de preço de até 206,28%, dependendo do local visitado. Esse foi o caso do repolho verde, cujo valor variou de R$ 3,98 a R$ 12,19 o quilo. Por isso, ao ir às compras é importante investir na pesquisa de preço para não onerar ainda mais o orçamento doméstico. “O Procon não tem controle sobre essa diferença entre os valores aplicados pelos supermercados porque não existe tabelamento de preço e o mercado segue a lei da oferta e da procura. "Por isso, cabe ao consumidor pechinchar, porque é bom para ele e para a coletividade. Evitando a compra nos locais mais caros, o valor tende a baixar ”, afirmou o secretário do Procon-JP, Helton Renê.

Segundo Renê, outra dica é reunir mais de um consumidor e levar os hortifrutigranjeiros em maior quantidade. “O mercado se nivela conforme o comportamento do consumidor”, destacou. Para ele, alguns fatores contribuem para maior diferença de preço entre os estabelecimentos como a estrutura e conforto que a empresa oferece. Isso agrega valor ao produto final.

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Jornal da Paraíba

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