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VIDA URBANA

Secretário quer plano contra crimes em CG

Cláudio Lima participou de reunião com donos de estabelecimentos comerciais da cidade, que expuseram problemas na área de segurança.

Publicado em 15/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 15:56

O secretário de Estado de Segurança Pública, Cláudio Lima, afirmou que a onda de assaltos que vem sendo registrada em Campina Grande é preocupante e cobrou da Polícia Militar a execução de um plano de atuação para um combate efetivo deste tipo de criminalidade na cidade.

As afirmações do gestor da Segurança foram feitas durante reunião com comerciantes e empresários campinenses dos setores de panificadoras, postos de combustíveis, farmácias e mercadinhos, na tarde de ontem, na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep).

A reunião foi solicitada pelo Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de Campina Grande (Sindipan-CG) e serviu para que os donos de estabelecimentos comerciais da cidade expusessem os problemas que têm enfrentado no dia a dia no que diz respeito à segurança.

Conforme relatos dos participantes, a insegurança tem sido tão grande que alguns comerciantes já pensam em fechar seus negócios para evitar serem novamente vítimas de assaltos e terem suas vidas colocadas em risco. Há comerciantes que, apenas este ano, já tiveram seus pontos comerciais sendo alvo dos bandidos por quatro vezes. Outros possuem mais número de assaltos contabilizados do que anos de negócio em funcionamento.

Cláudio Lima cobrou do comando do 2º Batalhão de Polícia Militar, que esteve representado pelo major Sinval Albuquerque, a elaboração de um plano de ação para que a atuação de combate ao crime possa obter resultados efetivos e os comerciantes possam se sentir mais seguros para trabalhar em seus empreendimentos.

“No início da gestão, tivemos uma significativa redução na criminalidade, com as inúmeras prisões que foram efetuadas. Mas conforme a Justiça está permitindo a soltura desses criminosos, os crimes estão voltando a acontecer com mais frequência e precisamos reprimir estas ações criminosas”, disse.

Também participaram da reunião o subcomandante da Polícia Militar da Paraíba (PMPB), coronel Francisco de Assis Castro; o comandante da CPR-I, coronel Marcos Sobreira; o superintendente da 2ª Região, Marcos Paulo; além de representantes do Legislativo municipal e estadual. Coronel Castro enfatizou a necessidade de implantação de medidas emergenciais que não necessitam de efetivo além do já existente.

“A Operação Visibilidade é eficiente e não precisa de nenhum policial a mais para ser executada. Basta que o comando ordene e cobre o efetivo cumprimento das ações de ronda em rotas pré-determinadas, estabelecidas a partir do mapeamento que o comando possui.

As equipes de rondas devem circular em baixa velocidade, monitorando as áreas por onde passam e, com isso, mostra a presença da polícia e intimida aqueles que estão pensando em executar alguma ação criminosa. Uma viatura fazendo este trabalho vale mais do que várias viaturas paradas para dar suporte a uma cena de crime ocorrida”, ressaltou, acrescentando que o serviço de inteligência tem que trabalhar para identificar os focos de violência.

Os comerciantes que participaram da reunião destacaram que as medidas precisam ser postas em prática com urgência, para que o cenário de insegurança não fique pior.

“Chegamos à gota d'água. O número de assaltos é alarmante, os estabelecimentos estão totalmente vulneráveis e desprotegidos. Isso é prejudicial para os negócios e para a vida das pessoas que, para trabalhar e gerar riqueza para a cidade, passam por perigos constantes”, disse José Edivaldo Souza, presidente do Sindicato da Panificação.

Uma nova reunião ficou pré-agendada para o dia 18 de setembro, quando a PM deve apresentar as ações que estão sendo executadas e seus primeiros resultados.

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Jornal da Paraíba

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