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CULTURA

Conheça a história do repórter Giuliano Roque, o jornalista a mil por hora

Repórter da TV Cabo Branco carrega experiências em afiliadas Rede Globo pelo Brasil e até em emissora de Fernando de Noronha.

Publicado em 20/12/2015 às 8:00

“Parece que estou com os dedos numa tomada o tempo todo, elétrico, pensando em mil coisas de uma vez”. Essa é uma das definições que o repórter da TV Cabo Branco Giuliano Roque faz dele mesmo. Inquieto, vive ligado em tudo, mas sem perder o controle de nada. O jovem tímido dos bastidores revela-se diante das câmeras um profissional seguro e competente. E não é por acaso. Com dez anos de carreira, ele carrega na bagagem várias experiências em solo brasileiro - seja no continente ou em alto mar.

Saber quando a história de Giuliano com o Jornalismo começa é complexo. Ele não é desses jornalistas que tiveram alguma grande referência no passado, alguém que tenha motivado a escolha da profissão. Certo é que o pernambucano, natural de Goiana, desde cedo chamava atenção por seu perfil comunicativo.

Era um garoto falante, hiperativo, que saía contagiando a todos por onde passava - como faz até hoje. Adorava as aulas de redação, escrevia e declamava poemas para a mãe na escola, e comandava os papos nas rodas de amigos. A necessidade de expandir seus horizontes era tanta que, durante a infância, chegou a mudar de colégio sete vezes. O principal motivo? Fazer novas amizades. Quando concluiu o Ensino Médio, mudou-se para Recife, onde resolveu encarar o curso de Comunicação Social na faculdade. A escolha promoveu diversas mudanças na vida dele - inclusive de endereço.

A trajetória na TV Cabo Branco é recente. A estreia aconteceu em outubro passado. Contudo, a emissora pessoense não é a primeira afiliada da Rede Globo em que Giuliano trabalha. Seus primeiros passos no mercado foram dados na produção da TV Gazeta, em Alagoas. Depois disso, ele atuou como repórter e apresentador na TV Diário, em Mogi das Cruzes, São Paulo; e na TV Grande Rio, em Petrolina, onde também foi editor.

O currículo dele ainda registra uma passagem especial, em 2010, por Fernando de Noronha. Lá, ele ocupou o posto de âncora e editor-chefe do telejornal da extinta TV Golfinho. O canal, mantido pelo governo pernambucano, tinha produção local e exibição específica para os cerca de 3.500 moradores do arquipélago. Encontrar pautas em um lugar tão restrito era um desafio diário. “Às vezes, um animal de estimação que tinha sumido ou um turista que tinha perdido uma câmera com todas as fotos da viagem era tema de matéria”, explicou.

A rotina do trabalho fez com que o jornalista amadurecesse bastante - e não apenas profissionalmente. Quando recebeu o convite para morar em Noronha, muitas pessoas diziam que ele enjoaria do lugar rapidamente, devido ao estilo de vida pacato bem distinto da correria dos grandes centros urbanos.
No entanto, o que seria um entrave aos olhos de muitos, para Giuliano foi uma oportunidade transformadora. “Eu me permiti viver o que o arquipélago oferecia. Corria diariamente na praia, fazia ioga, passei a cuidar mais da saúde. Dei uma virada em meu cotidiano”. A estada do jornalista por lá durou pouco mais de um ano. “Durante esse tempo, tomei banho de mar todos os dias, mesmo quando chovia”, lembrou.

O sal do oceano foi trocado pelo doce do Rio São Francisco. Giuliano se despediu das ilhas paradisíacas e mergulhou em uma nova empreitada na TV Grande Rio, em Petrolina. Na cidade sertaneja, ele assumiu a bancada de telejornais locais e comandou reportagens que ganharam repercussão nacional. Foram cinco anos muito bem sucedidos, até que o destino o trouxe à capital paraibana, direto para a TV Cabo Branco e para perto da família - que está dividida em Goiana e Recife. “Estou trabalhando na cidade e na empresa que eu queria estar, e no momento ideal para isso”, destacou.

De sorriso largo, de quem se realiza a cada dia, Giuliano revela que não tem pressa e que todas as escolhas e mudanças que viveu até aqui só o tornaram mais forte. “Sou seguro, sei muito bem o que quero. Mudar é se conhecer”. Enquanto os próximos capítulos não chegam, ele diz que vai desfrutando o que o presente lhe proporciona. “Sou apaixonado pelo meu momento. Acho massa o que faço e não sei se faria outra coisa tão bem”.

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Jornal da Paraíba

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