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VIDA URBANA

Falta medicamento no Cedmex

Medicamento Exelon estaria sendo substituído sem autorização pela Secretaria de Saúde, segundo denuncia da Abraz/PB.

Publicado em 07/06/2012 às 6:00


Os portadores do Mal de Alzheimer da Paraíba voltaram a enfrentar problemas para receber remédios do Centro Especializado de Dispensação de Medicamentos Excepcionais (Cedmex), setor vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, seção Paraíba (Abraz/PB), uma variedade do medicamento considerado mais eficaz no tratamento da doença, o Exelon, está em falta no setor de Saúde e, para suprir isso, a SES está substituindo, sem autorização médica, a dosagem desse mesmo remédio. A SES admite a medida, mas garante que as mudanças estão ocorrendo com prescrição médica.

Segundo a secretária geral da Abraz/PB e neuropsicóloga, Regina Celi Neves, o problema está ocorrendo com a distribuição do Exelon de 3,6 mg. A substância é utilizada por médicos para evitar o agravamento do Mal de Alzheimer. No entanto, essa dosagem exata do remédio está em falta. Por isso, os portadores estão recebendo dosagens de Exelon de 1,6 mg.

Em seguida, são orientados por funcionários da Cedmex a ingerir a droga por duas vezes ao dia.

Para a Abraz/PB, essa medida representa um risco para os pacientes e pode até agravar o estado clínico do portador da doença. “Apenas os médicos podem fazer essa substituição, baseados em exames e diagnósticos criteriosos. O tratamento não pode ser interrompido dessa maneira. O Mal de Alzheimer é degenerativo e, em alguns casos, irreversível. Sem medicamento, a doença pode causar retardo no raciocínio, na memória e no comportamento”, advertiu Regina.

O presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM/PB), João Medeiros, também se mostrou preocupado com as denúncias formalizadas. Ele disse que toda e qualquer mudança nos medicamentos ministrados aos portadores de Alzheimer deve ser precedida de parecer do neurologista.

“A substituição de medicamentos não pode ser feita de forma aleatória. Ela precisa ser feita pelo médico, porque a quantidade ministrada pode ser insuficiente e não gerar o efeito esperado no organismo do paciente. A prescrição é prerrogativa exclusiva do médico”, declara.

Através da Assessoria de Imprensa, a SES informou que o medicamento Exelon não está sendo substituído. O que vem acontecendo, na verdade, é que a distribuição do remédio vem sendo adaptada de acordo com a dosagem prescrita pelo médico. No entanto, a diretora geral do Cedmex, Gilcélia Maria Menezes Ribeiro, garantiu que a situação será regularizada ainda nesta semana.

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Jornal da Paraíba

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