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VIDA URBANA

DRE frustra entrega de droga

Quatro pessoas foram presas e dois adolescentes apreendidos na 'Operação Folia', realizada pela DRE.

Publicado em 20/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 06/07/2023 às 12:32

Cerca de 100 quilos de maconha que renderia dez mil cigarros da droga para serem comercializados durante os festejos carnavalescos de João Pessoa foram apreendidos na madrugada de ontem, na operação 'Folia' da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). Quatro pessoas foram presas em flagrante e dois adolescentes apreendidos. Uma sétima pessoa foi encaminhada à delegacia e liberada após ser ouvida. A droga veio do Rio Grande do Norte (RN).

A droga prensada distribuída em vários tabletes, assim como o grupo, foram apresentados na manhã de ontem em uma coletiva de imprensa realizada na Central de Polícia no Varadouro. A prisão dos envolvidos aconteceu na comunidade Paulo Afonso, no bairro de Jaguaribe, no momento em que o entorpecente estava sendo retirado de um veículo para ser armazenado dentro de uma casa.

De acordo com o titular da DRE, Allan Murilo Terruel, a operação 'Folia' já vinha sendo desenvolvida há 15 dias com o objetivo de reprimir, de modo qualificado, as movimentações traficantes do período carnavalesco, o que gerou a denominação da ação policial. Ele acrescentou que a operação terá continuidade. “Temos informações que a droga seria comercializada em João Pessoa, podendo ir para Santa Rita e Bayeux. O ponto principal que quero destacar desta operação é que as informações levantadas vieram de uma colaboração da polícia do Rio Grande do Norte, em contato com o efetivo da Paraíba, e especialmente de informações colhidas de serviços de troca de mensagens pela internet, como o whatsapp, que foi uma fonte para chegarmos a essa apreensão”, revelou.

Foram presos Maria Aline Varela da Silva, 18 anos, Janicleide Oliveira Ribeiro da Silva, 18 anos, e Cristiano Francisco dos Santos, 27 anos, que saíram da cidade de Parnamirim, no Estado vizinho (RN), com destino direto para a comunidade Paulo Afonso, segundo Terruel. “Na comunidade, eles depositaram a droga na casa de Geraldo Pereira Ferreira, 46 anos. No momento em que a droga estava sendo retirada do veículo e colocada no imóvel, os agentes de investigação da DRE diligenciaram e promoveram a prisão de todos e apreensão do produto”, detalhou.

O delegado acrescentou que a quantidade da droga apreendida renderia cerca de 10 mil cigarros de maconha, uma vez que “cada um grama de maconha, se faria no mínimo um cigarro, pois essa é uma droga com maior potencial entorpecente por ser do tipo prensada”, falou.

O delegado da DRE, Allan Terruel, não soube informar onde a droga foi produzida, mas disse que “normalmente, esse tipo de droga, com essa qualidade, tem procedência do mercado externo, possivelmente o Paraguai”. “Não estou afirmando, apenas temos indícios de que essa droga pode ter vindo do exterior”, estimou.

AUTUAÇÕES

Os quatro presos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores, já que há adolescentes envolvidos. Além desses crimes, Cristiano Francisco também responderá por uso de documento falso.

Embora sejam do Estado potiguar, eles ficarão detidos em presídios paraibanos, respondendo aos crimes pela Justiça Estadual da Paraíba. Já os dois adolescentes apreendidos foram encaminhados à Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Infância e Juventude da capital.

Esta foi a segunda operação de combate ao tráfico de drogas realizada entre a noite da última terça-feira e a manhã de ontem, em João Pessoa. Na primeira, a Polícia Federal prendeu um empresário do ramo hoteleiro, suspeito de traficar drogas para usuários de classes média e alta da capital.


TRÊS PERGUNTAS PARA ALLAN MURILO TERRUEL
Titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE)

JP:As pessoas detidas já possuem passagem pela polícia e há informação se eles já haviam utilizado a mesma rota para traficar?

TERRUEL: Nós acabamos de documentar o flagrante, agora vamos promover o levantamento dos antecedentes criminais. Mas podemos dizer que Cristiano Francisco, que veio conduzindo o veículo, é foragido do sistema semiaberto do Rio Grande do Norte. Os adolescentes foram recrutados naquele momento para promover a segurança da área e o transporte da droga, do carro para a residência, conhecidos como os 'olheiros'. Sobre as rotas, nas investigações colhidas a partir do whatsapp, constam que eles já fizeram outras viagens.

JP: A polícia do RN já está investigando a pessoa que entregou a droga para o Cristiano transportar para a Paraíba?

TERRUEL: O que podemos dizer é que a polícia paraibana mantém contato com a polícia potiguar, de Pernambuco e do Ceará, e as informações estão sendo desenvolvidas. Com certeza, a polícia do Rio Grande do Norte vai nos abastecer com outras informações, com isso acreditamos que novos trabalhos serão desenvolvidos.

JP: Qual seria o destino da droga?

TERRUEL: Ainda estamos investigando como a droga seria distribuída, mas certamente, pela quantidade, a droga seria distribuída para os pontos de 'boca de fumo', para ser consumida e comercializada no nosso período carnavalesco. A comunidade de Paulo Afonso foi um ponto de depósito, mas outros pontos, que já foram mapeados, seriam utilizados para a venda do produto.

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Jornal da Paraíba

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