Dia de reprise no Varilux

Não é à toa que comparam o César ao Oscar: a premiação anual de cinema francês funciona como um 'catalizador de questões' na terra dos croissants, e bastou Homens e Deuses (2010) conquistar o troféu de melhor filme, ano passado, para que vários outros longas-metragens resgatassem o catolicismo latente em um dos países de maior sincretismo religioso na Europa.

Dois destes longas abrem o Festival Varilux de Cinema Francês hoje, em João Pessoa Aqui Embaixo (Ici Bas, França, 2012) e O Monge (Le Moine, Espanha, França, 2011), reprises de filmes que estrearam na programação, respectivamente, no domingo e ontem.

Paris-Manhatan (Idem, França, 2012), que lotou sua primeira sessão, no domingo, com a promessa de uma ponte entre o Champ-Élysées de Sophie Lellouche e o Brooklin de Woody Allen, volta a atrair os cinéfilos em seguida, colado com A Arte de Amar (L'Art d'Aimer, França, 2011), única estreia na grade desta terça-feira.

A outra reprise que fecha a maratona por hoje é My Way, o Mito Além da Música (Cloclo, França, Bélgica, 2012), a produção mais extensa em cartaz nesta edição do Varilux: 2h28 (ano passado, Vênus Negra tinha 2h39).

My Way é a cinebiografia de Claude François, artista de origem egípcia que compôs 'Comme d'habitude', versão original fossilizada da canção que virou hino na voz 'da voz': o cantor Frank Sinatra.

O Festival Varilux de Cinema Francês ocupa a sala 1 do CinEspaço Mag Shopping até a quinta-feira.