icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Pragas urbanas e o risco à saúde

Apesar de pequenos, ratos, baratas, pombos, formigas e mosquitos também causam prejuízos econômicos e materiais.

Publicado em 26/02/2012 às 9:17


Pequenas em tamanho, mas com potencial enorme para tirar qualquer um do sério, as pragas urbanas são difíceis de serem exterminadas do ambiente doméstico. Pernilongos, muriçocas, ratos, pombos, formigas, baratas e traças agem silenciosamente, incomodam e podem causar prejuízos econômicos e materiais ao danificarem mobílias e utensílios domésticos.

Além disso, algumas pragas urbanas – como os ratos e pernilongos – podem gerar ainda uma série de riscos à saúde dos humanos, sendo vetores de doenças infectocontagiosas, como a lesptospirose e a dengue, em todas as suas variantes, como explica o professor do Departamento de Promoção da Saúde da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), médico André Sassi.

Segundo Sassi, que é especialista em saúde coletiva, o fator verão aumenta a crise populacional de doenças infectocontagiosas. Devido a isso, recomenda, especialmente para esta época do ano, a atenção com os criadouros deve ser ainda mais reforçada, já que as chuvas intermitentes aumentam o risco das doenças transmitidas pelas pragas, como a leptospirose, transmitida pela urina do rato e que pode ser fatal.

“Se pegar um painel de internação nos hospitais, constataremos que há mais casos de doenças como a dengue e leptospirose agora do que no inverno. Isso porque as chuvas de verão são meios eficientes de transporte de uma série de doenças, especialmente as provocadas pelos ratos”, comenta.

Para o médico, apesar da leptospirose ser a mais conhecida, há outras doenças graves que podem ser transmitidas por meio do contato humano com os ratos. “Eles podem transmitir hantavirose, através de uma pulga fixada no seu pelo, que, se transmitida para o homem, pode provocar febre hemorrágica com síndrome renal, cardiopulmonar”, explicou.

Além disso, complementa, há o risco de a mordida do rato provocar infecção, tétano e até amputação da parte do corpo atingida pela ação do bicho. “É comum chegar ao hospital, sobretudo crianças pequenas e idosos, vítimas de mordidas de rato. Geralmente pessoas vindas de áreas humildes, que moram em casas insalubres”, comenta Sassi.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp