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CULTURA

Mateus Solano fala sobre seu processo de criação de personagens

Longe das novelas desde que interpretou Félix , em ‘Amor à Vida’, ator diz que processo criativo é bastante subjetivo.

Publicado em 10/01/2016 às 10:00

Ele coleciona personagens de sucesso na televisão, no cinema e no teatro. O mais recente, o Félix de ‘Amor à Vida’, o consagrou como um dos grandes atores da sua geração. Mateus Solano garante que Félix foi o seu personagem mais complexo “porque eram vários personagens dentro de uma pessoa só”, define, e revela como é o seu processo de criação, desde o momento em que recebe o texto pela primeira vez.

O processo é bastante subjetivo, ele garante, e pode variar a cada novo trabalho. O que não muda é a importância da primeira leitura do texto. “Nunca saiu da minha cabeça o que li em um dos livros do Stanislavski, que o primeiro encontro com o texto é como o primeiro encontro amoroso. Tem coisas desse primeiro contato com o personagem, dessa primeira impressão, que nunca vão sair da sua cabeça”.

Mateus revela algumas dificuldades inerentes à profissão, como a de ter que imprimir a mesma intensidade e emoção na continuação de uma cena que começou a ser gravada na semana anterior. Ele cita como exemplo as cenas em que Félix jogava a menina na caçamba e em seguida ia atrás da mãe implorando a sua atenção.

Para garantir a credibilidade na continuidade da cena, era preciso manter a mesma emoção, o cabelo desgrenhado, o suor, o fogo nos olhos com que havia atuado na semana anterior. “Para isso, o Maurinho Mendonça (diretor) deixou o cenário intacto, do mesmo jeito que eu tinha deixado, com cadeira jogada, quebrada e colocou uma tarja dizendo: palco do Mateus”, lembra, emocionado.

E a cena seguinte nem foi gravada no mesmo lugar. A estratégia foi apenas para que o ator pudesse reviver a emoção. “E eu fiquei que nem um maluco, sozinho, andando de um lado pro outro, lembrando o texto, para chegar no outro cenário e falar: ‘Mãe, pelo amor de Deus, fala comigo’. É muito emocionante lembrar disso”.

Mateus ainda revela uma curiosidade pouco conhecida pelo grande público. Assim como Félix, ele também tem um pai distante. A última cena da novela, em que o pai, interpretado por Antonio Fagundes, o chama pela primeira vez de filho foi um dos maiores presentes que recebeu da novela.

“Além de coroar meu trabalho com o Fagundes, de alguma forma o trabalho permitiu que eu resolvesse várias coisas com o meu pai, o que é muito precioso”, diz.

Além do Félix, Mateus fala sobre as dificuldades de interpretar os gêmeos Jorge e Miguel em ‘Viver a Vida’. Não apenas pela quantidade de texto mas pelas cenas em que os dois atuavam juntos. “Já tinham sido feitas outras novelas com gêmeos, mas nunca com tanto toque, tantas brigas, tantas cenas juntas”, orgulha-se o ator.

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Jornal da Paraíba

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