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VIDA URBANA

Onze cidades paraibanas registram índices de chuvas acima da média

Fortes precipitações não foram suficientes para aumentar volume dos açudes na Paraíba.

Publicado em 12/01/2016 às 9:00

Principal assunto dos paraibanos durante o fim de semana, as chuvas que ocorreram entre o sábado e o domingo em quase todo o Estado trouxeram esperança de dias melhores para a população, mas não foram suficientes para provocar recargas significativas nos principais reservatórios da Paraíba, segundo informou a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). Mesmo sem mudanças no nível dos açudes, a boa notícia para os paraibanos é que em onze municípios do Estado o volume de chuvas já ultrapassou, em dez dias, a média prevista para o mês de janeiro. A maior parte dessas cidades fica no Sertão do Estado, mas também há casos no Cariri e no Agreste. Entre o domingo e ontem, conforme a Aesa, choveu em 53 municípios, espalhados em todas as regiões do Estado. A maior precipitação, 25,1 milímetros (mm), ocorreu em Cruz do Espírito Santo, na Mata paraibana.

Apesar de importante para um Estado castigado pela seca, a chuva do fim de semana foi mais fraca que a registrada entre a quarta e a quinta-feira. A explicação dos meteorologistas para isso é o enfraquecimento do vórtice ciclônico de altos níveis, fenômeno em atividade na Paraíba desde a semana passada, que deve deixar de atuar nos próximos dois dias.
“Esse fenômeno está enfraquecendo e a tendência é que ele diminua nos próximos dias, provocando apenas chuvas localizadas e de menor intensidade. Como o sistema está se deslocando em direção ao oceano, a tendência é que isso ocorra no Litoral”, explicou o meteorologista da Aesa, Flaviano Fernandes.
Ao falar sobre o balanço das chuvas nos primeiros dez dias do ano, Flaviano explicou que, no mês de janeiro, a média mensal prevista para o Sertão varia entre 80 e 100 mm, volume já ultrapassado nos municípios de Emas (159,4mm), Cajazeiras (141,8 mm), Coremas (139,5 mm), Bom Jesus (127,7 mm) Piancó (107,4 mm), Bernardino Batista (109,9 mm), Salgado de São Félix (103,6 mm) e São Bentinho (101,5 mm).
Já no Cariri, a média mensal, que varia entre 30 e 60 mm, foi superada nos municípios de Ouro Velho (74,2 mm) e Sumé (64,6 mm). No Agreste, Campina Grande também ultrapassou a média de janeiro, que é de 40 mm, uma vez que, nos últimos dez dias contabiliza 50,2 mm de chuva.
“O vórtice ciclônico de altos níveis é o principal sistema que causa chuva nos meses de janeiro e fevereiro. Se ele atua de forma favorável, o El Niño não interfere nas chuvas”, acrescentou Flaviano, ao destacar que outros vórtices podem ser formar na região nas próximas semanas, o que ainda não foi detectado pela meteorologia.
RECARGAS
Segundo o setor de Hidrometria e Monitoramento da Aesa, entre o sábado e a manhã de ontem não foram detectadas recargas significativas nos reservatórios do Estado. A maior delas, de dois centímetros, ocorreu no açude de São Domingos do Cariri. Já na barragem Argemiro de Figueiredo (Acauã), a recarga foi de apenas um centímetro.
Em relação ao açude Epitácio Pessoa (Boqueirão), a informação da Aesa é que o açude mantém o mesmo nível, 50,6 milhões de m³ (12,3% de sua capacidade), há três dias, mas pode receber pequenas recargas nas próximas 72 horas. A explicação da agência é que, mesmo com a chuva em alguns municípios do Cariri, o volume de água não foi suficiente para subir o volume dos rios Taperoá e Paraíba, principais fontes de recarga do reservatório.
No curso desses rios, secos por conta da estiagem dos últimos anos, o que se vê são pequenas poças de água, sem força para chegar ao açude. No caso da pequena recarga esperada para os próximos dias, a Aesa explica que a água deve vir de Monteiro e Sumé, municípios onde houve maiores precipitações.
Imagem

Jornal da Paraíba

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