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VIDA URBANA

Jovem morreu sem assistência, diz família

Ministério Público vai cobrar adequação na quantidade de macas do Hospital de Trauma para evitar retenção de macas do Samu.

Publicado em 30/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 04/03/2024 às 16:06

O Ministério Público (MP) vai entrar com uma ação civil pública na Justiça cobrando do Hospital de Trauma, em João Pessoa, uma adequação na quantidade de macas com relação à demanda atendida no local. A medida foi tomada após Jean Carlos Lopes da Silva, de 25 anos, ter morrido depois de esperar pelo menos uma hora pelo atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que estava com as macas retidas no hospital. Somente na noite da última segunda-feira, oito ambulâncias ficaram paradas por cerca de 3 horas esperando a liberação dos equipamentos.

De acordo com a promotora da Saúde, Maria das Graças de Azevedo, existe uma portaria do Ministério Público do ano de 2013 que determina que a retenção das macas pelos hospitais não pode passar de 30 minutos. Medida esta que, segundo ela, vem sendo descumprida pelo Trauma. “Isso não pode acontecer, porque prejudica o andamento dos atendimentos por parte do Samu, que é um atendimento de urgência e emergência.

Se existe uma maior demanda, que se aumente também o número de macas”, declarou.

Conforme a promotora, as macas não podem ficar retidas e essa ação para garantir o cumprimento dessa determinação será protocolada até o final dessa semana. “Essa é uma questão que tem que ser resolvida e, se não for, será descumprida uma ordem judicial e incorrerá uma multa diária para a secretaria de saúde até que essa situação seja regularizada”, disse.

“Entraremos com a ação para que haja uma decisão judicial no sentido de o Hospital de Trauma deixar de praticar esse ato que não é só ilegal, mas também abusivo e que prejudica toda a população”, completou Maria das Graças.

A direção do Hospital de Trauma se pronunciou por meio nota informando que não há retenção de macas no hospital. Segundo o texto, “ocorre que em casos de pacientes graves e instáveis, o primeiro atendimento deve ocorrer nas macas das ambulâncias, sendo estas liberadas o quanto antes, conforme portaria do Ministério da Saúde”.

Atualmente, o hospital de Trauma possui 310 leitos, um número que mais que duplicou com relação aos três últimos anos – em 2011, o hospital contava com 148 macas.

Além disso, conforme a nota, o que se observa é um crescimento na demanda de atendimento de urgência e emergência, com o aumento, por exemplo, de vítimas de acidentes de moto, que cresceu 69% nos seis primeiros meses desse ano com relação ao ano passado, porém “já foram tomas providências, inclusive com o Samu, e há interação intergestores Samu/Trauma no sentido de contornar as intercorrências, lembrando que todos os pacientes estão sendo atendidos normalmente de forma hábil”, finalizou a nota.

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Jornal da Paraíba

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