Experiência conta a favor para quem é da 'Geração X'

Para quem passou dos 40 anos e se encontra, portanto, na Geração X, a experiência é algo valioso no currículo que pode render pontos na entrevista de emprego e garantir a contratação.

Na opinião da contadora Raquel de Souza, 45 anos, o melhor de estar na Geração X é exatamente essa questão. “A experiência conta bastante, mas precisamos estar atentos a questões como velocidade e tecnologia, coisas que a Geração Y domina com os olhos fechados”, declarou.

Ela contou que trabalhou em uma empresa onde mais da metade dos funcionários estava entre os 23 e 30 anos. “Na época eu já tinha 40 e era uma das mais velhas da empresa. Apesar de me relacionar bem com os demais colegas, discordava com frequência de algumas ideias deles. A imaturidade na hora do trabalho, como conversas paralelas e risadas em excesso era algo me incomodava”, afirmou.

Por outro lado, segundo Raquel, trabalhar ao lado de pessoas mais jovens tem seu lado positivo. “Você acaba se reciclando, buscando se atualizar para não ficar ultrapassado. Aprendi bastante com o pessoal. Da mesma forma também ensinei algumas coisas, como a importância de ouvir mais que falar e evitar grupinhos de fofoca”, comentou Raquel.

Quem faz a Geração X

Profissionais que, na década de 80, eram adolescentes. Eles cresceram durante a crise de energia e alto índice de divórcio nas famílias. Muitos viram seus pais trabalhando durante anos para a mesma empresas. São mais fieis a sua missão e aos seus valores do que a uma organização específica. Viveram o movimento hippie e a Revolução Sexual, por isso pregam a paz e a liberdade.

E a Geração Y, quem faz parte?

Profissionais nascidos a partir de 1980, caracterizados por jovens ousados e espertos. Não se preocupam em permanecer por muito tempo no mesmo emprego. O que querem mesmo é subir na carreira. Querem um trabalho flexível, com opções de trabalhar em casa. Lutam por salários ambiciosos desde cedo.