VIDA URBANA
Tranquilidade ameaçada
A tranquilidade de Capim é ameaçada pela atuação cada vez mais esporádica da polícia.
Publicado em 21/10/2012 às 8:00
A tranquilidade de Capim é ameaçada pela atuação cada vez mais esporádica da polícia. Na última terça-feira a reportagem do JORNAL DA PARAÍBA flagrou a delegacia da cidade fechada, situação constante, conforme os moradores. Segundo o morador José de Barros, a delegada responsável pela cidade comparece apenas um dia na semana.
“Geralmente ela vem na terça-feira e já se forma uma fila enorme de pessoas esperando para serem atendidas. Nos outros dias a delegacia fica fechada. Nos sentimos mais seguros porque fica um vigilante na escola. Se acontecer alguma coisa, temos que esperar até a delegada comparecer ou ir até uma cidade mais próxima”, revelou José de Barros.
Já a comerciante Ane Taize afirma que as rondas realizadas pela Polícia Militar também são eventuais, o que pode comprometer a segurança. “Polícia a gente mal vê por aqui. Só de vez em quando passa uma viatura pela pista. Não há nenhum policiamento”, protestou a moradora.
Conforme o comandante da 2ª Companhia do 7º Batalhão de Polícia Militar, capitão Alberto Filho, uma viatura faz o policiamento durante 24 horas das cidades de Capim e Cuité de Mamanguape. “Apesar da cidade ser pequena, a área territorial é muito extensa. A viatura atende a toda a cidade, inclusive a zona rural e ainda a todo o município de Cuité de Mamanguape. Todo dia a viatura está lá e quando há alguma ocorrência eu mando apoio”, garantiu o capitão Alberto Filho.
Ainda segundo o comandante, a maioria dos assaltos ocorridos em Capim é praticada por criminosos das cidades de Bayeux e Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa. “Até pela proximidade com esses municípios, o pessoal sai de Santa Rita e Bayeux para atuar na região de Capim”, explicou Alberto Filho.
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