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VIDA URBANA

Distribuição de água suspensa

Atrasos nos recursos do governo federal, prejudica mais de 200 mil pessoas, que ficam sem abastecimento de água.

Publicado em 18/02/2012 às 6:30


A luta diária por água ainda é uma realidade para milhares de paraibanos que dependem do abastecimento feito por carros-pipa e nos últimos dias a situação ficou ainda pior depois que as ações do Programa Emergencial de Distribuição de Água (Operação Pipa) foram paralisadas em 142 municípios.

As comunidades estão sem abastecimento há oito dias depois de um atraso dos recursos por parte do governo federal. O problema prejudica cerca de 260 mil pessoas atendidas pelo programa no Estado.

As primeiras famílias que começaram a enfrentar o problema foram as dos municípios de Pocinhos, Olivedos, Soledade e Boa Vista, que são assistidas pelo 15° Batalhão de Infantaria Motorizado, localizado em João Pessoa.

Outros municípios como Sumé, Serra Branca e São Sebastião do Umbuzeiro, também estão sendo prejudicados sem o atendimento feito pelo 31º Batalhão de Infantaria Motorizado de Campina Grande (31º BIMtz).

Segundo estimativa do coordenador da Operação Pipa no 31° BIMtz, major Cerejo, cerca de 20 mil famílias estão deixando de ser atendidas pelo atraso dos recursos somente na região atendida pelo batalhão.

“Nós temos um efetivo de 100 militares do Núcleo Base que estão inseridos nessa operação, mas tivemos que suspender os atendimentos pelo atraso do Governo Federal acerca da solicitação mensal que nós fazemos. Esses recursos já foram pedidos e eu acredito que em breve tudo será restabelecido e voltaremos a dar suporte a essas famílias”, disse major Cerejo.

Já para o chefe de comunicação do Comando Militar do Nordeste, responsável pela divisão dos municípios assistidos pelos batalhões, coronel Ranieri, apenas no mês de março é que as cidades que estão sem atendimento da Operação Pipa voltarão a ter o abastecimento de água normalizado.

Segundo apontou o militar, após feitos os empenhos até o Ministério da Integração, são necessários quatro ou cinco dias para que todos os recursos cheguem aos batalhões e a operação volte à normalidade “Como estamos em período de Carnaval e já no final do mês, acredito que apenas em março é que toda essa situação será estabilizada”, afirmou coronel Ranieri.

Imagem

Jornal da Paraíba

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