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VIDA URBANA

Reitor defende adesão do HU à empresa

Reitor da UFCG disse que adesão à EBSERH é a única maneira de garantir realização de concurso e evitar o colapso do hospital.

Publicado em 05/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 04/05/2023 às 13:17

O reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Edilson Amorim, pretende defender mais uma vez a adesão do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Segundo ele, esta é a única maneira de garantir realização de concurso público e suprir o déficit de servidores da unidade, que é de pelo menos 300 trabalhadores.

A intenção do reitor é levar a discussão para a reunião com o conselho deliberativo do HUAC, marcada para hoje, às 9h, no auditório da unidade.

“O MEC não aceita uma adesão parcial da universidade, o MEC quer um modelo só, e o modelo prevê esta adesão. Somente através dela é possível a realização de concurso. E é o que nós defendemos”, afirmou.

Para Edilson Amorim, a parceria com a Ebserh seria a alternativa para evitar o iminente colapso da instituição.

“O hospital não tem crescido e em alguns setores, está diminuindo o atendimento. Esta estagnação pode levar ao colapso. Nós temos déficit de 300 servidores, fora os 150 contratados em caráter temporário, que estão mantidos até que seja transitada em julgado uma ação do MPF para que seja mantida ou não contratação desse pessoal”, afirmou. Conforme o reitor, aproximadamente 700 servidores, incluindo os temporários, formam o quadro total do HUAC.

Ainda de acordo o reitor, com a adesão definida, seria possível a realização imediata de concurso para provimento de pelo menos 300 vagas efetivas em várias categorias.

“Médicos, farmacêuticos, fisioterapeutas, diversos setores, esse dimensionamento de quantas vagas por categoria seria feito após um diagnóstico real da demanda que o hospital tem e do que pode contratar e o contrato será pela CLT”, completou.

DIREÇÃO ENXERGA COMO PRIVATIZAÇÃO

A diretora do HUAC, Berenice Ramos, enxerga a adesão como privatização. “A minha posição é que devemos ratificar a decisão do conselho deliberativo do hospital, do conselho maior desta universidade e da sociedade. O hospital vem conseguindo manter o seu serviço e existem outras formas de reestruturá-lo, com a própria estrutura que o MEC tem, do que através da adesão a esta empresa, que vai modificar toda a formatação que o HU tem, assim como seu papel enquanto formador de profissionais. Alguns hospitais que aderiram estão piores do que eram. Acredito que é um modo de privatização dos hospitais”, explicou.

Berenice reconheceu o déficit, mas lembrou o processo seletivo para preenchimento de 120 vagas, divulgado em novembro, com inscrições de 20 de dezembro de 2013 a 14 de janeiro de 2014. As provas serão realizadas dia 9 de fevereiro e os aprovados divulgada dia 25 de março. “Além disso, nós aguardamos decisões judiciais junto ao MEC, que determinam a realização de concurso público”, acrescentou.

A diretora informou também que a adesão do HUAC à Ebserh não deve entrar na pauta da reunião do conselho deliberativo. “Eu ainda preciso de alguns esclarecimentos legais, uma vez que já foi deliberado pelo órgão máximo da UFCG que esta adesão não ocorreria”, disse.

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Jornal da Paraíba

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