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ECONOMIA

Venda de carros cresce 6% em outubro na PB

Apesar da greve dos bancários, varejo automobilístico fechou outubro com crescimento de 6,01% nas vendas; dados são da Fenabrave.

Publicado em 15/11/2013 às 6:00

Apesar de ser marcado por prejuízo em vários setores do comércio, em decorrência da greve dos bancários, o mês de outubro fechou com bons resultados nas vendas de carros na Paraíba.

Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) apontam que o varejo automobilístico, na soma de todos os seus segmentos, teve crescimento de 6,01% em vendas, saltando de 6.211 unidades, comercializadas em setembro, para 6.584, em outubro.

O crescimento é puxado pelas vendas tanto dos veículos de passeio, que tiveram crescimento de 5,35%, salto de 2.581 (setembro) para 2.719 (outubro), como também pelo aumento da comercialização dos automóveis comerciais leves (como SUVs e pickups), passando de 754 unidades em setembro, para 838 em outubro, crescimento de 11,14%, aumento acima da média nacional. Juntos, os dois segmentos representaram aumento de 6,66% nas vendas. Os segmentos de autos e comerciais leves participaram com 51% do total de vendas no mês de outubro.

Na avaliação de José Carneiro, vice-presidente da Fenabrave nacional, o aumento das vendas em outubro pode ser explicado pela alta de vendas em concessionárias específicas.

“A perspectiva nacional é que este ano tenhamos uma pequena queda no volume de vendas, não que isso seja ruim, já que em 2012 tivemos no país um recorde histórico de vendas.

Contudo, a Paraíba acumula alta no ano no segmento de autos e comerciais leves (2,47%), enquanto no país registra um pequeno recuo de 1,4%.

No país, o crescimento do varejo automobilístico foi de 6,11%, comparando os meses de setembro e outubro deste ano. O maior crescimento de vendas foi para os veículos de passeio, que aumentaram em 7,83% a comercialização. O crescimento das vendas dos comerciais leves foi de 3,07%, salto de 72.531 (setembro) para 74.755 (outubro).

ACIMA DA MÉDIA

Para algumas marcas que estão na liderança de vendas no Estado, o fim de ano aguarda boas perspectivas. O gerente comercial da Brazmotors, Luciano Dantas, disse que a perspectiva é que o crescimento seja repetido nos próximos meses. “É um aumento que nós estamos sentindo. Nosso crescimento inclusive foi maior que a média paraibana. Entre setembro e outubro crescemos aproximadamente 15% e acredito que o crescimento vai ser mantido até o próximo ano”.

Segundo o gerente da concessionária, os veículos comerciais leves têm alta procura devido à mudança do perfil consumidor.

“O aumento é expressivo e constante. O cliente hoje tem o poder de compra maior, sua renda está mais alta e ele quer um veículo que lhe transmita conforto e segurança. Os comerciais leves são ideais neste aspecto, o cliente pode andar em qualquer ambiente, com segurança e conforto”, explicou Luciano.

A S10 é o comercial leve de maior sucesso, disponível em cabine simples e dupla, com preços a partir de R$ 61.690. O veículo tem motores 2.4 Flexpower (147 cv com etanol) e 2.8 Turbo Diesel (200 cv) e tração 4x2 ou 4x4.

Já no segmento de veículos de passeio, o sucesso de vendas é o Onix, que possui motor 1.0L SPE/4, duplo air bag frontal, freios ABS com EBD, banco do motorista com ajuste de altura, ar quente, desembaçador e limpador do vidro traseiro, spoiler traseiro integrado, tecido com costura na cor Ice Blue, painel de instrumentos em dois tons e velocímetro com display digital e iluminação LED, a partir de R$ 31.490.

MOTOS TÊM QUEDA DE ATÉ 23,79%

O satisfatório desempenho das vendas de carros não foi refletido no segmento de motos, que fechou outubro com queda de 1,27%, caindo de 2.726 unidades comercializadas, em setembro, para 2.691, em outubro. No comparativo com igual mês do ano passado, quando vendeu 3.531 unidades, a queda é de 23,79%, com desempenho negativo também no comparativo do acumulado de 2013 e 2014 (-15,97%).

Na avaliação do gerente de vendas da concessionária Jampa Motos Yamaha, Adeilton Araújo Lins, a queda das vendas de outubro está diretamente ligada a greve de 23 dias dos bancos.

“Percebemos a queda e atribuímos ela à greve dos bancos, porque muito consumidor ficou com medo de comprar, outros não conseguiam tirar dinheiro, sem contar que muitos ficaram endividados com outros compromissos”, disse.

A expectativa é que até o final de dezembro este cenário mude.

“A primeira quinzena de novembro já vem apresentando sinais positivos, por isso acredito que até o final do ano nós tenhamos nos recuperado e crescido em média 5%”, disse o gerente.
Na avaliação de José Carneiro, vice-presidente da Fenabrave, a grande problemática do segmento é a competição com as motonetas de 50 cilindradas.

“A realidade nordestina é diferente do restante do país, porque no Nordeste é permitido a circulação das motonetas em vias públicas. Isso faz com que o consumidor deixe de poupar para comprar uma moto de verdade e compre essa motoneta, que é vendida até em supermercado. Além disso, foi diminuída a facilidade de crédito para as motocicletas, o que diminui as vendas”.

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Jornal da Paraíba

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