VIDA URBANA
Mais de 300 servidores invadem Secretaria de Finanças de CG
Grevistas vão ficar acampados no local por tempo indeterminado e prometem sair somente depois que tiver uma solução para o fim da greve
Publicado em 10/08/2010 às 12:45
Jorge Barbosa
Depois de realizar uma assembleia geral na pirâmide do Parque do Povo, mais de 300 servidores municipais ocuparam, às 11h00 dessa terça-feira (10), o prédio da Secretaria Municipal de Finanças. Em greve há quase dois meses, os servidores afirmaram que só vão deixar o local depois que receber um posicionamento do prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB) referente ao ajuste salarial. O Sintab garantiu que não haverá depredação do patrimônio público.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), Napoleão Maracajá, a proposta é pressionar o prefeito para que haja um acordo e a greve chegue ao fim. “Visto que o movimento completa dois meses no dia 14 e não há nenhuma negociação de concreto, tudo é conversa fiada, então o servidor achou por bem tomar essa medida de ocupar a Secretaria de Finanças até que tenha algo de concreto”, declarou Maracajá.
O líder da categoria informou que a greve não se trata apenas de um movimento pelo ajuste de salário, pela implantação do Plano de Cargos para a Saúde, a reformulação do Plano de Cargos do Magistério e a correção dos níveis para todos os cargos. “Para a Saúde, por exemplo, o reajuste de salário é menos importante que o plano de cargos”, explicou Napoleão, em entrevista ao portal Paraíba1 concedida no interior da secretaria.
“Enquanto não houver uma solução vamos ficar dia e noite”, garantiu Napoleão. “Só sairemos quando o governo decidir descer do pedestal e apresentar propostas completas”. Os servidores exigem também o pagamento integral do salário dos garis, que tiveram o ponto cortado, além do reajuste de 39,83% para os servidores que recebem acima de um salário mínimo.
O Sintab garantiu que não haverá depredação do patrimônio público. Os servidores também sugeriram aos funcionários da Secretaria de Finanças para interromper as atividades provisoriamente.
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