icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Técnica de ofurô acalma bebês

O ofurô é oferecido há 7 meses e, em média, 250 bebês foram atendidos por mês no Hospital Édson Ramalho, sendo cerca de 25 por dia.

Publicado em 11/11/2012 às 10:55


As mãozinhas imersas flutuam na água, enquanto o corpinho se aconchega ao calor que remete à mesma sensação proporcionada pelo útero materno. O projeto 'Ofurô' para recém-nascidos, técnica oferecida pelo Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho, em João Pessoa, acalma os pequenos e proporciona relaxamento instantâneo.

O ofurô é oferecido há 7 meses e, em média, 250 bebês foram atendidos por mês no Hospital, sendo cerca de 25 por dia.

Entretanto o número foi reduzido e desde então a técnica é aplicada apenas no bebês mais 'estressadinhos'. O corpinho fica imerso quase que em sua totalidade, proporcionando a mesma sensação intrauterina.

O procedimento é simples e para ser realizado é necessário apenas um balde transparente, com bordas arredondadas, emborrachadas e antiderrapantes. A temperatura da água deve estar sempre a 38 graus e o ambiente precisa ser tranquilo, silencioso e a luz suave.

“É como se eles voltassem a viver no útero da mãe, é muito aconchegante. Eles podem ficar até 20 minutos na imersão, período em que a água começa a esfriar. Recomendamos que seja feito apenas uma vez por dia, substituindo o tradicional banho. É tão relaxante que alguns bebês chegam a dormir”, explicou a supervisora da Maternidade do Hospital, a enfermeira Maria da Guia Aciole.

No Hospital Edson Ramalho, o ofurô é feito apenas com as crianças nascidas na maternidade da unidade hospitalar.

Conforme Maria da Penha, não há restrições quanto à aplicação da técnica, entretanto os bebês que estão entubados não podem ser submetidos ao ofurô.

“Até os bebês que estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) podem participar do ofurô, mas naqueles que estão recebendo medicação por via intravenosa nós evitamos para que o acesso não seja perdido e o bebê tenha que ser novamente furado, mas se a mãe quiser e permitir nós também fazemos o ofurô com eles”, frisou Maria da Guia.

As propriedades terapêuticas do ofurô proporcionam aos bebês um sono mais tranquilo e até alivio para as tão incômodas cólicas. Pode ser utilizado desde o nascimento da criança até a idade que os pais desejarem.

Conforme Maria da Guia, as mães aprovaram o Projeto e sempre estão presentes durante o procedimento. “Todas as mães querem que os seus bebês participem. Durante todo o banho ela está presente e também participa, até para que possa fazer quando estiver em casa”, concluiu.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp