VIDA URBANA
Ortopedistas negociam volta ao Trauma de CG
Profissionais cooperados, podem voltar a atender na unidade, já a partir deste próximo final de semana.
Publicado em 07/03/2012 às 6:30
O retorno de 30 médicos ortopedistas ao atendimento no Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, está próximo de ser normalizado. Desde o dia 3 de novembro de 2011 o serviço vem encontrando dificuldades por não oferecer a quantidade de profissionais adequada para o atendimento à população.
Entre novembro de 2011 e janeiro de 2012 foram realizados 5.097 atendimentos traumatológicos, já que após o encerramento do contrato com a Cooperativa de Ortopedistas e Traumatologistas de Campina Grande (Cootac), os especialistas contratados para trabalharem na unidade médica vieram de estados como Rio de Janeiro e Mato Grosso.
O entendimento entre médicos, direção do hospital e Estado deu-se pela reabertura da licitação para que os profissionais cooperados voltem a realizar o atendimento no próximo final de semana, uma vez que isso não vem acontecendo desde o início do ano. A expectativa é que dentro de 40 dias esse processo seja concluído.
De acordo com Andrey Wanderley, diretor tesoureiro da Cootac, após essa fase, em no máximo 15 dias tudo deve ser normalizado para que o atendimento no Trauma volte a ser feito com as equipes das cooperativas. “Como o Estado resolveu dar andamento ao processo de licitação da cooperativa, a gente voltou a conversar.
Em no máximo 40 dias haverá o pregão, e depois, entre dez ou 15 dias haverá a assinatura do novo contrato”, explicou o médico.
Sobre o período entre os meses de novembro e início de janeiro onde foi prestado um contrato individual com cada ortopedista, a cooperativa ainda cobra um atraso no pagamento dos salários que após as reuniões que aconteceram na última segunda-feira e ontem deve-se chegar a um denominador comum.
Andrey ainda destacou que uma das propostas fundamentais é que todos os 30 médicos cooperados voltem ao trabalho para que não haja nenhum problema na escala. “A nossa expectativa é que todos voltem ao trabalho normalmente, senão vai haver uma quebra na escala e os plantões não vão compensar. Sabemos que há uma resistência por parte do governo em quatro colegas nossos, mas esperamos que tudo seja resolvido”, projetou.
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