Capital tem menos obesos e fumantes

A população pessoense está mais saudável: de 2010 para 2011 o número de obesos na cidade caiu de 16% para 14% e o número de fumantes também registrou queda, passando de 13% para 9% no período de um ano.

É o que mostra o estudo da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde (MS), que coletou informações nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.

Conforme o estudo, apesar da redução dos dois primeiros índices apresentados, a capital não conseguiu diminuir o percentual de pessoas acima do peso, que permanece representando 50% da população - o mesmo índice de 2010. No primeiro ano (2006) em que foi realizada a pesquisa, que é anual, o número era de 42,1%
O Vigitel ainda revelou que a capital ganhou mais adeptos das atividades físicas: 30% dos moradores da cidade praticavam exercícios no tempo livre, em 2011, contra 17% em 2010. A professora Zélia de Sousa, 51 anos, foi uma das cidadãs que resolveu mudar o estilo de vida no ano passado.

Balanceou a dieta (cortou todo tipo de massa), começou a caminhar duas horas por dia e o resultado foi 27 quilos a menos em dez meses. “Eu já estava ficando muito pesada, com a coluna doendo. Resolvi mudar e hoje me sinto muito bem – tanto de saúde quanto de autoestima. Nem preciso mais tomar remédio para coluna”, revelou.

Apesar do crescimento da prática de atividade físicas na capital, o aumento ainda não foi significativo comparado ao de outras regiões. Enquanto em 2010 a cidade obtinha a 5ª colocação no ranking nacional das capitais, no ano passado ela caiu para a 16ª posição.
Conforme o MS, o estudo Vigitel retrata os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva. Entre janeiro e dezembro de 2011, foram entrevistados 54 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal.

EXAME Citológico

Em se tratando da saúde da mulher, João Pessoa apresentou índices preocupantes. Conforme o estudo Vigitel, a cobertura do exame de citologia oncótica para prevenção de câncer de colo do útero atingiu 71% das mulheres de 25 a 59 anos, sendo o segundo pior índice do país – ficando atrás apenas de Maceió (68%).