TRE-PB diz que extinção de zonas eleitorais só ocorre após biometria

A extinção de nove zonas eleitorais e remanejamento de outras cinco zonas, pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) só deverá ser efetivada em fevereiro do próximo ano. A coordenadora da Corregedoria do TRE-PB, Vanessa do Egypto, explicou, em uma rádio da capital, que o objetivo é evitar prejuízo ao processo de revisão biométrica do eleitorado, que ocorre em 120 municípios paraibanos. O trabalho deve ser encerrado em 18 de março de 2018 e até a tarde desta terça-feira (15) pouco mais de 55% dos eleitores passaram pelo procedimento.

A decisão do TRE-PB foi tomada na sessão do pleno desta segunda-feira (14), com voto desfavorável apenas do juiz Breno Wanderley, que entendeu que o fechamento de zonas eleitorais deverá trazer mais prejuízos do que economia para a Justiça Eleitoral, tendo em vista o aumento do pagamento de diárias.

Com a decisão, ficaram extintas a 5ª Zona Eleitoral (sede em Pilar); a 12ª Zona Eleitoral (Serraria); a 15ª Zona Eleitoral (Caiçara); a 21ª Zona Eleitoral (Cabaceiras); a 39ª Eleitoral (Bonito de Santa Fé); a 45ª Zona Eleitoral (Pilões); a 46ª Zona Eleitoral (Alagoinha); a 54ª Zona Eleitoral (Belém) e a 71ª Zona Eleitoral (Campina Grande).

Além delas, o TRE irá transferir a 3ª Zona Eleitoral, em Cruz do Espírito Santo para Santa Rita; a 42ª Zona Eleitoral de Cajazeiras para Itaporanga; a 51ª Zona Eleitoral de Malta para Patos; a 52ª Zona Eleitoral de Coremas para Pombal; e a 74ª Zona Eleitoral de Prata para Água Branca.

Da lista das zonas que passará por mudanças, devem participar da biometria os eleitores de Pilar, Serraria, Bonito de Santa Fé, Alagoinha e Belém.