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COTIDIANO

Países disputam Ilhas Malvinas

Argentina e Inglaterra discutem a posse do arquipélago e trocam ofensas. Presidenta da Argentina pede apoio da ONU.

Publicado em 16/06/2012 às 11:13

Os governos argentino e britânico lançaram nova ofensiva para reclamar a posse das Ilhas Malvinas ontem – trigésimo aniversario do fim da guerra entre os dois países pela posse do arquipélago no Atlântico Sul, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, içou a bandeira das ilhas na residência oficial britânica, em Londres, junto com a bandeira do Reino Unido, para reafirmar que o arquipélago continua sendo território ultramarinho do Reino Unido e lembrar os 255 soldados mortos na guerra contra a Argentina em 1982. Informações da Agência Brasil.

A presidenta argentina, Cristina Kirchner, publicou uma carta em alguns dos principais jornais britânicos dizendo que a presença britânica nas Malvinas representa um “caso colonial anacrônico” e pedindo ao governo de Cameron que acate as resoluções das Nações Unidas e aceite negociar com os argentinos uma solução para a disputa das ilhas.

Além da carta, Cristina Kirchner se encontrou na última quinta-feira com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, para pedir sua intermediação nas negociações. A presidenta fez também um pronunciamento para o Comitê de Descolonização das Nações Unidas. Foi a primeira vez que um chefe de estado discursa nesse comitê, criado em 1961 para promover a descolonização de territórios ainda sujeitos a acordos assinados durante o período colonial.

“Queremos dialogar. Não pedimos que nos deem a razão. Só queremos que se sentem numa mesa para dialogar”, disse a presidenta. “Pode alguém, no mundo contemporâneo, se negar a dialogar?”

Os argentinos argumentam que, com a independência, herdaram as Malvinas da Espanha. Governavam as ilhas, que ficam a 150 quilômetros de suas costas, até serem expulsos pelos britânicos em 1833. Diante da falta de progresso nas negociações na ONU, o ex-ditador Leopoldo Gaultier tentou retomar o arquipélago à forca em abril de 1982 e saiu derrotado em uma guerra que durou 134 dias.

A ditadura caiu um ano depois, mas todos os governos democráticos argentinos reivindicaram as Malvinas. Cristina Kirchner lembrou que os próprios argentinos criticaram a ditadura, que resultou no desaparecimento de trinta mil opositores.

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Jornal da Paraíba

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