VIDA URBANA
Cresce número de vagas em Creis na capital, mas ainda há déficit
Quantidade de vagas subiu de 4 mil para 10,3 mil em João Pessoa, nos últimos três anos.
Publicado em 08/09/2015 às 9:00
O número de crianças matriculadas nos Centros de Referência em Educação Infantil (Creis) de João Pessoa subiu de 4.040 há 3 anos para 10.301 este ano, um crescimento de 154,9%. A informação foi repassada pela coordenadora da Educação Infantil da Secretaria de Educação e Cultura do Município de João Pessoa (Seduc), Francineide Ribeiro. Ela informou que o aumento na oferta de vagas se deu após a ampliação de unidades da rede estadual que foram incorporadas à municipal e, da mesma forma, a partir da inauguração de novos Creis.
Em 2012, existiam 43 Creis em João Pessoa. A estes foram acrescidos 27 anteriormente pertencentes ao Estado e ainda foram construídos e inaugurados outros onze, totalizando 81 unidades de referência em educação infantil somente na capital.
“Nós detectamos um alto déficit e a necessidade de ampliação da rede, por conta disso, ampliamos a oferta já existente. Recebemos unidades de ensino do Estado com capacidade para 100 alunos, mas que só tinha 50 matriculados. Outras possuíam a estrutura para um berçário, mas estavam desativadas. Então colocamos vagas para o preenchimento da capacidade total de cada estabelecimento e criamos novas unidades bem equipadas; mais que dobrando nosso número de matrículas”, explicou a coordenadora da Educação Infantil da Seduc.
A meta estabelecida no Plano Nacional de Educação 2011-2020 é de que 50% das crianças entre 0 e 3 anos de idade estejam matriculadas em creches até 2020 e 100% das crianças entre 4 e 5 anos em pré-escolas até 2016. De acordo com Ribeiro, na capital 36% das crianças entre 0 e 3 anos estão em creches e já 86% das entre 4 e 5 anos estão em pré-escolas. “Estamos combatendo o déficit que havia e acreditamos que conseguiremos cumprir as metas estabelecidas”, afirmou, revelando que não possui especificamente em quanto está o déficit de João Pessoa hoje quanto às crianças matriculadas nessas faixas etárias nem de qual a diminuição do déficit.
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