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ECONOMIA

Chocolates vão consumir R$ 32 mi

Segundo estudo, Paraíba ocupa o sexto lugar no Nordeste em consumo de chocolate e famílias destinarão mais de R$ 30 milhões em consumo.

Publicado em 06/03/2013 às 6:00


As famílias paraibanas vão destinar neste mês de Páscoa R$ 32,118 milhões em consumo de chocolates e bombons, segundo o novo estudo do Índice de Potencial de Consumo Marketing Editora (IPC), que traça o volume por Estado. A Paraíba ocupa o sexto lugar no Nordeste em consumo de chocolate.

A Bahia (R$ 162,949 milhões) e o Ceará (RS 108,535 milhões) lideram na Região, seguidos de Pernambuco (R$ 71,909 milhões), Maranhão (R$ 60,060 milhões) e Piauí (R$ 34,612 milhões) Veja o ranking.

Apesar do volume gasto em chocolate, o estudo aponta ainda que a média per capita de consumo do paraibano é de R$ 8,36 destinado aos chocolates, o que significa um consumo per capita maior do que o de Pernambuco, que tem o menor consumo per capita da Região (R$ 7,99) na pesquisa divulgada ontem. No consumo per capita, quem ocupa os cinco primeiros lugares no Nordeste são Sergipe (R$12,77), Ceará (R$12,50), Bahia (R$ 11,43), Piauí (R$ 10,88) e Rio Grande do Norte (R$ 9,74). Depois vem Alagoas (R$ 9,10) e o Maranhão (R$ 8,85).

O diretor do IPC Marketing Editora, Marcos Pazzini, afirmou que durante a Páscoa o consumo de bombons e chocolates ganha contornos mais expressivos em todas as camadas sociais, estimuladas na comemoração da data festiva, pelo bom gosto de presentear ou mesmo pelo prazer do seu consumo. A indústria alimentícia e o varejo, por sua vez, se preparam e acertam o passo no mercado demandante.

Na Paraíba, o diretor do IPC Marketing Editora afirmou que a classe econômica C deverá ser a maior consumidora de chocolate este ano, ou seja, o processo de migração ainda não é tão significante no Estado. “A massa da classe C na Paraíba é muito grande, isso também é importante porque as empresas estão atentas à oferta de mão de obra no Estado”, frisou.

NO BRASIL
Pazzini destacou que a classe B será responsável pela maior parte do valor de consumo, correspondendo a R$ 1,91 bilhão, ou seja, 43,1% do mercado sazonal de chocolates e bombons, em 2013. Em 2012, a classe que mais consumiu foi a C.

Pazzini afirmou que esta transição da classe C para a B, este ano, está relacionado ao contexto geral da economia. “Isso ocorre por conta do processo de migração social do centro para o topo da pirâmide chamado de Migração Social Positiva. As pessoas estão ascendendo mais porque estão tendo mais emprego e por causa da melhoria em alguns setores da economia”, explicou.

Em segundo lugar em 2013 está a classe C, que deverá responder por 39,3% desse mercado, ou seja, um valor da ordem de R$ 1,74 bilhão. A classe A, por sua vez, garantirá o consumo equivalente a R$ 457,2 milhões, correspondendo a 10,3% do potencial de consumo de chocolates e bombons, nesta época do ano. Já as classes D e E ficam com a parcela de 7,2%, representando o valor significativo de R$ 318,3 milhões.

No país, o consumo de chocolate no país movimenta o equivalente a R$ 4,4 bilhões no mercado nacional. Os Estados do Norte e Nordeste se destacam no mercado consumidor de chocolates do País com a venda dos produtos de chocolates nesta Páscoa, puxada principalmente por estados como os do Sul, São Paulo e Minas Gerais, com temperaturas ambientais mais baixas por exemplo, conforme estudo da IPC Marketing. Os indicadores apontam gastos da ordem de R$ 30 bilhões na compra de doces em geral ao longo do ano, sendo R$ 9 bilhões somente no consumo de chocolates e derivados. Em 2012, os gastos da categoria foram da ordem de R$ 27 bilhões ante os R$, 8,2 bilhões somente com chocolates e derivados.

OVOS MAIS CAROS E MENORES

Os consumidores de ovos de chocolate durante o período da Páscoa vão encontrar um produto mais caro, de tamanho menor e com baixo estoque nas lojas. A avaliação é do professor de varejo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Daniel Plá. “As grandes redes estão com um cuidado para que não sobrem ovos mais caros, que são os maiores, porque houve um aumento grande no preço dos ovos de Páscoa. Os fabricantes repassaram o aumento de custos e ainda colocaram um pouco mais em cima disso. Então, isso está criando essa anomalia no mercado”, diz Agência Brasil.

Segundo Daniel, ao mesmo tempo em que a nova classe média está comprando mais ovos de menor peso, as pessoas de maior renda estão adquirindo ovos menores para presentear na data. A Páscoa constitui a segunda melhor data para a indústria de chocolate no Brasil, suplantando inclusive o Dia dos Namorados.

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Jornal da Paraíba

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