Polícias discutem ação integrada para barrar criminalidade em CG

Comandantes das polícias Civil e Militar na região de Campina Grande se reuniram na manhã de ontem para discutir um plano de atuação integrada entre as duas instituições, com o objetivo de combater o avanço da criminalidade em suas áreas de atuação, com foco principalmente em Campina Grande, cidade que tem registrado diariamente vários casos de furtos e assaltos a estabelecimentos comerciais.

Conforme o coronel Marcos Sobreira, responsável pelo Comando de Policiamento Regional 1 (CPR1) da Polícia Militar, o objetivo do encontro é estreitar a comunicação entre as duas polícias, para que eles possam atuar de forma conjunta, dando uma resposta às demandas da população por uma ação mais efetiva dos órgãos de segurança.

O coronel explicou que hoje as maiores preocupações dos órgãos de segurança pública em Campina Grande são os Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI), que são os crimes contra a vida e os casos de crime contra o patrimônio. A proposta, segundo ele, é que a troca de informações possa ocorrer de forma mais efetiva, já que hoje ela existe, mas não da forma ideal.

“Queremos compatibilizar o nosso trabalho. Na maioria dos casos, nós não temos conhecimento do que a Polícia Civil está investigando e vice-versa. A nossa ideia é justamente nos organizarmos para trocar essas informações de forma efetiva, pois muitas vezes acontece da Polícia Civil estar investigando alguém que a Polícia Militar encontra todos os dias e não pode fazer nada por não ter conhecimento”, pontuou.

Na oportunidade, o coronel também falou sobre os casos de crimes contra estabelecimentos comerciais que vêm ocorrendo em grande número em Campina Grande. Ele disse que a Polícia Militar tem feito o possível para atender às ocorrências e tentar capturar os criminosos.

INVESTIGAÇÃO

O superintendente regional da Polícia Civil em Campina Grande, Marcos Paulo Vilela, destacou que a Polícia Civil tem se empenhado para investigar os casos que vêm ocorrendo na cidade, mas ressaltou que essas investigações demandam tempo, pois precisam ser aprofundadas, já que a maior parte dos bandidos está envolvida em vários crimes. “O nosso plano é, em conjunto com a Polícia Militar, investir em repressão qualificada, buscando apurar não apenas um crime em específico, mas conseguir identificar o envolvimento desses bandidos com outros crimes", disse.