VIDA URBANA
Pai humano, filho animal: veja a história de quem curtirá a festa com o pet
Paraibanos falam do amor pelos animais e dizem que passarão o domingo.
Publicado em 12/08/2017 às 11:50 | Atualizado em 07/02/2024 às 12:05
Nos quadrinhos, Hulk é um super-herói que surge quando David Banner, em estado normal, se vêm em situação de perigo. Na vida real, na Paraíba, pode muito bem ser o cãozinho do gestor de instâncias superiores Juno de Paula, que mora em Campina Grande. Quer dizer, cãozinho, não, filho. É assim que ele costuma tratar o poodle que o acompanha no dia a dia. Juno não descarta a possibilidade de se tornar pai biológico de uma criança, no futuro. Enquanto este dia não chega, é com Hulk que ele vai comemorar o Dia dos Pais, neste domingo (13).
Juno de Paula conta que já teve até comemoração do Dia dos Pais e que ganhou uma camisa estampada com sua foto junto ao dog. "Hulk é um membro da família. Eu dou toda a atenção e cuidado necessários. Ele convive livremente pela casa, tem seu próprio quarto e brinquedos, vai semanalmente ao pet shop e visita regularmente o veterinário. Hulk é a alegria da casa", conclui.
Pai de pet por escolha
O professor Alex Oliveira, de 35 anos, residente em Campina Grande, é um exemplo da mudança no formato tradicional de família. As responsabilidades do trabalho, o desejo de viajar o mundo e até mesmo o medo do termo ‘pai’ fizeram el escolher não ter filhos. Adotar as cadelas Lilica e Luna foi uma decisão que tomou com o objetivo de ter companhia. Ele só não esperava que a ligação com elas fosse se tornar tão forte.
A primeira cadela a ser adotada foi Lilica. Alex conta que foi amor à primeira vista, quando Lilica certo dia lhe olhou com um jeito solitário e amoroso ao mesmo tempo, e fez um xixi enorme. “A cadela bagunceira, energética, mordia e comia tudo. Minhas roupas, meus sapatos, destruía tudo pela frente, mas não havia problema, ela já havia conquistado meu coração. Minha vida mudou completamente. A casa já não é só minha, também é delas”, relembra.
As responsabilidades do trabalho e a rotina diária faziam com que o professor não tivesse tempo de dar a atenção necessária a Lilica, o que deixava a cadela ainda mais agitada. Foi então que decidiu que era o momento de adotar mais um animal de estimação, para fazer companhia a primeira. Foi a vez de oferecer um lar a Luna, que apesar de ter um comportamento diferente da Lilica, também expressa um forte sentimento de amor e lealdade pelo criador.
Alex Oliveira diz que ama como verdadeiras filhas as duas cadelas. “Ora, não é esse contato direto e essas características que configuram o termo ‘amor’? Não são essas as respons
abilidades de um pai? Pois, enquanto não estou pronto para ter filhos, tenho dois seres de quatro patas que me tornam feliz a cada dia e me ajudam a revelar sentimentos que até então estavam adormecidos há tempos, e para saber de fato o que estou falando, só adotando também”, disse.
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