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VIDA URBANA

Perda de alimentos na Empasa chega a 200 toneladas

Cerca de 2% dos alimentos comercializados pela Empresa Paraibana de Abastecimento Agrícola (Empasa) são desperdiçados.

Publicado em 13/09/2012 às 6:00


Por ano, cerca de 26 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas no Brasil, segundo estimativa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). São 2,1 milhões de toneladas de gêneros alimentícios jogados fora por mês. A quantidade seria suficiente para alimentar, durante 30 dias, quase 40 milhões de brasileiros, já que a cesta básica elaborada pelo Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba (Ideme) pesa, em média, 53 quilos.

A população que poderia ser beneficiada com os alimentos que vão para o lixo é quase 11 vezes superior ao total de habitantes da Paraíba, estimado em 3,7 milhões de indivíduos, segundo o Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já no Brasil, o desperdício seria suficiente para alimentar quase um quarto da população do país, calculada em 190,7 milhões de pessoas.

Na Paraíba, não existem estimativas oficiais sobre o número de alimentos que são jogados fora, mas só na Empresa Paraibana de Abastecimento Agrícola (Empasa), considerada a maior distribuidora de produtos hortifrutigranjeiros de João Pessoa, as perdas comprometem 2% do total de alimentos comercializados.

São 200 toneladas (t), por semana, que deixam de ser vendidos aos consumidores pessoenses.

Segundo o diretor presidente da Empasa, José Tavares Sobrinho, o desperdício é motivado principalmente pela falta de cuidados na armazenagem e no transporte dos alimentos. Ele explica que muitas frutas, legumes e hortaliças, por exemplo, ficam estragadas após enfrentar horas de viagem, transportadas em condições inapropriadas. “A Empasa recebe os alimentos que vêm diretamente dos produtores rurais e os distribui para feiras, mercadinhos e mercados. O problema é que alguns desses produtos são transportados em caixas, que são colocadas umas sobre as outras e que acabam machucando os produtos”, detalha.

“Hoje, se usa caixas de todo tipo: de papelão, de madeira, de plástico. Mas estamos tentando fazer a padronização dessas caixas para que elas sejam do mesmo tamanho e material.

Dessa forma, a quantidade de alimentos estragados será reduzida”, acrescentou.

Além de alterar o formato das caixas, outra medida adotada pela Empasa para diminuir a quantidade de alimentos que vai para o lixo é a compostagem e a utilização dos produtos em ações sociais. “Aquelas frutas, verduras, legumes e hortaliças que estão machucadas pelas viagem, porém, estão em bom estado para consumo, são usadas em refeições que distribuímos diariamente a moradores do entorno da Empasa. Já aquelas que não servem para consumo são enviadas para processo de compostagem, onde são transformadas em adubo”, disse José Tavares.

Em uma área isolada das próprias instalações da Empasa, os alimentos não consumíveis são enterrados e cobertos por palhas. Ficam no local durante 100 dias, até serem transformados em adubo. Em seguida, o material é embalado e comercializado ao valor de R$ 1,00. “É um preço simbólico, que beneficia principalmente os agricultores familiares que vivem na região de João Pessoa”, destaca José Tavares.

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Jornal da Paraíba

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