VIDA URBANA
Polícia instaura 300 inquéritos sobre golpes
Delegado Gustavo Santos Carletto disse que o estelionatário só é preso se for pego em flagrante.
Publicado em 01/04/2012 às 8:00
Na lista dos crimes mais denunciados na Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa, conforme o delegado Gustavo Cartello, estão outras modalidades de estelionato considerados graves, do ponto de vista econômico.
“Ano passado tivemos mais de 300 inquéritos instaurados relativo a denúncias de estelionato. A maior parte de ações organizadas que conseguiram usurpar altas quantias das vítimas”, afirma.
O Código Penal Brasileiro é claro ao definir a prática de “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento” como estelionato. Quem comete o crime pode ser condenado a pena de reclusão de um a cinco anos, além de multa.
No entanto, explica o delegado Cartello, o estelionatário só é preso se for pego em flagrante. Do contrário, responde ao processo em liberdade. “Normalmente, mesmo condenado não vai preso, pois a pena é pequena. É uma falha da legislação hoje.
Pois, apesar de não usar de violência, o prejuízo financeiro que causa às pessoas é muito grande”, comenta.
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